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Postada por: João Guizolfi dia 03/03/2015
Sem energia há cinco dias, moradores enfrentam caos e improvisam
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Metade do residencial Terra Dourada I está sem energia elétrica (Foto: Rodrigo Bossolani)


Moradores do residencial Terra Dourada I enfrentam dificuldades sem energia elétrica desde quinta-feira (26). São 20 pessoas que passam pela situação no local. Na outra parte do condomínio, onde residem mais 20 moradores o serviço está normal. De acordo com os populares, a situação aconteceu devido a problemas nas instalações elétricas do residencial e a construtora responsável pela obra afirma que não tem obrigação de realizar as adaptações necessárias.


Para ao menos ligar a geladeira, eles precisaram improvisar “puxando” de quem tem. Isso foi o que fez a moradora Elídia Roberto da Silva, 47, que colocou uma extensão na casa do vizinho da frente. Ela cita que sem energia as tarefas do cotidiano se tornam difíceis. “Tive que lavar roupa na mão, para passar estou levando na casa da minha irmã, atrasa a vida isso tudo. Para dormir sem ventilador ou ar também está bem ruim”, afirmou.


No local há dois anos, a moradora Bruna Vieira dos Santos, 23, conta que o transtorno é grande com a situação e reclama da falta de atenção por parte da construtora já que a obra é nova. “Não temos a quem recorrer acredito que é muito recente esse condomínio para já ter problemas como esse. Na hora de vender eles são disponíveis, já depois quando precisamos não dão a mínima. É um absurdo isso”, citou.


Bruna conta que alimentos estragaram e que o cotidiano fica complicado com o problema, além do perigo dos improvisos. “Perdi mantimentos sem geladeira e só depois consegui a ligar com a extensão no vizinho, o que teve que deixar cabos por toda parte, um perigo para nós, para crianças e os animais. Estamos ficando aqui fora até meia noite pois, antes disso é muito quente, impossível dormir sem ventilador ou sem ar”, destacou.


A moradora Michele Cristina Lopes da Silva, 24, conta que a construtora passou um orçamento dos reparos necessários e afirma que os moradores é que devem arcar com R$ 5,5 mil para resolver o problema. Indignada com a situação ela destaca que não conseguiu mais contato com os responsáveis pela empresa e que os moradores vão buscar consertar, mas depois irão recorrer aos direitos.


“Como é algo indispensável, vamos nos dividir para pagar e arrumar, mas depois vamos processá-los e requerer isso. É direito nosso”, destacou.


O Dourados News tentou contato com a Construtora Paraíso, responsável pelas obras do condomínio, porém, até o fechamento deste material não conseguiu localizar os responsáveis.


Fonte: Dourados News







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