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Postada por: Jr Lopes dia 01/03/2011
Naviraí: Prefeitura pleiteia serviço desde 2010
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Sônia elogia luta da comunidade pela hemodiálise (Foto: Arquivo)


A prefeitura de Naviraí vem trabalhando desde o ano passado na tentativa de implantar no município o serviço de hemodiálise. Atualmente a luta ganhou o reforço da câmara de vereadores que através de proposições, em especial do vereador Antônio Carlos Kleim, tem engrossado a campanha para que a saúde local conte com o serviço.


O primeiro entendimento no sentido de tentar trazer o beneficio foi feito em meados de 2010, quando a gerente Sônia Kamitani esteve no Paraná acompanhada pelo vereador Gallo. Foi sondada a possibilidade da vinda do serviço oferecido na cidade de Umuarama. Recentemente o prefeito Zelmo de Brida (PMDB) se reuniu com a secretária Beatriz Dobachi em Campo Grande, também tratando do assunto.


O principal problema enfrentado por Naviraí é a falta de estrutura para receber o serviço. A área de atuação teria que ter uma população de 200 mil habitantes, a micro região de Naviraí conta com 100 mil moradores. De acordo com a secretaria estadual seria necessária a união com a região de Nova Andradina que possui a mesma população.


“Neste caso geograficamente seria impraticável, pois a distancia seria maior que a enfrentada até Dourados” diz a gerente Sônia Kamitani, ao destacar que um paciente de Anaurilândia por exemplo teria que percorrer mais de 200 kilômetros para vir a Naviraí.


Outra dificuldade é que o ministério da saúde não credencia o serviço para regiões com número inferior a 60 pacientes. Sem o credenciamento não há recurso para tocar o serviço. Em Naviraí hoje existem 20 e na micro-região são 30 pessoas que precisam da hemodiálise. “A reivindicação é justa, pois o sacrifício destas pessoas é grande” diz Sônia, ressalvando, porém que não deve iludir as pessoas dizendo que o a vinda do serviço será tarefa fácil.


De acordo com a gerente de saúde da Prefeitura Sônia kamitani, com a hemodiálise tem que ter a UTI, hoje exigida para se ter o serviço. Em ambos os casos o problema não são os equipamentos, mas sim a equipe médica e de enfermagem, especificamente capacitada para o atendimento. “É preciso haver a quantidade de atendimento suficiente para o serviço se tornar interessante para esses profissionais” finaliza.


Fonte: Assessoria







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