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Postada por: Andrey Vieira dia 14/02/2011
Sem centroavante, Kleber vira o goleador do Palmeiras
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Kleber não gosta de jogar como referência no ataque. Rende mais com um camisa 9 ao seu lado. Ele tem problemas diante da marcação quando é o "pivô". O Gladiador não esconde nada disso, muito menos Felipão. E a torcida concorda com ambos. Mas se falta o artilheiro, qual é a solução do momento?


– Tenho um centroavante que admiro, que é o Klebão – afirmou Felipão, no fim da última semana.


E foi como referência no ataque que o camisa 30 marcou seu quinto gol no sábado, garantindo a vitória por 1 a 0 sobre o Americana. Em 2011, Kleber tem seu melhor início pelo Verdão em uma temporada.


Em oito jogos, o Gladiador já fez metade dos gols que marcou em 27 aparições a partir de julho de 2010, quando voltou e marcou dez gols.


Para chegar a cinco gols no ano passado, Kleber precisou de 15 jogos. O aproveitamento em oito partidas em 2010, por exemplo, foi de três gols, mesmo número nos jogos iniciais de 2008, primeira passagem pelo clube.


Antes de sábado, Dinei, machucado, fazia a função de um centroavante ao seu lado. Isso não tirou de Kleber o posto de artilheiro do time. A partir de agora, ele é a referência.


– É uma função que eu não fiz muito na minha carreira. Talvez tenha feito um pouco no Cruzeiro, mas mesmo assim não era a mesma coisa. Nós jogávamos com dois atacantes que se movimentavam: Thiago Ribeiro e Wellington Paulista – comentou o atacante palmeirense.


Desde a volta ao Brasil, a melhor média de gols do Gladiador foi no Cruzeiro: 0,64 por jogo. Ele iniciou 2011 com 0,62, que é disparada a melhor pelo Verdão em um ano, superando 2008 (0,25) e 2010 (0,37). O desafio é seguir em alta na temporada.


– Estou em um momento legal, estou fazendo gols. Às vezes a bola teima em não entrar. Se tiver de jogar centralizado para ajudar, eu jogo.


Felipão, insatisfeito com os árbitros pelo número de faltas no atacante, agradece. E continuará usando Kleber na função de um goleador.


– Não temos um outro jogador referência. Tem de arranjar de uma outra forma. No sábado, era melhor Kleber isolado, para criar alguma chance e ganhar – disse o técnico.


Fonte: Lance







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