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Postada por: Jr Lopes dia 05/10/2009
Pânico na TV completa seis anos no ar
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Silvio e Vesgo conquistaram fãs no Pânico na TV (Foto: Divulgação)


Quando estreou em 28 de setembro de 2003, o Pânico na TV, da Rede TV!, não tinha previsão de quanto tempo ficaria no ar. "Depois de seis anos é que a gente bate recordes. Envelhecemos, mas ainda falamos a linguadem da garotada", comemora Wellington Muniz, o Ceará. "Éramos um grupo ousado e sem verba, pouca gente acreditava. Quando fizemos sucesso, apareceu muita gente batendo nas nossas costas", relembra.


"Nós damos picos de audiência quando ninguém é mais novidade", brinca Sabrina Sato, esquecendo-se do último talento revelado pelo programa: Zina. O guardador de carros, descoberto na matéria da estreia de Ronaldo Fenômeno no Corinthians, virou sensação nacional e foi responsável pelo primeiro lugar no Ibope há três domingos.


Na ocasião, o Pânico exibiu ao vivo a entrega de uma casa para ele. "Corintiano sempre fala palavrão e mandamos uma equipe gravar com torcedores, quando o encontramos", conta Emílio Surita, sobre o nascimento do bordão "Ronaldo". "Zina vive no mundo paralelo, teve uma história de vida triste, mas é espontâneo", diz Sabrina. Espontaneidade está no DNA de todos os "personagens" do programa.


"Eles nascem do improviso. O Repórter Vesgo (Rodrigo Scarpa) surgiu da necessidade de termos pessoas famosas no programa, nosso Amaury Jr. às avessas", conta Emílio. Ao lado de Silvio Santos (Wellington Muniz), Vesgo protagonizou episódios memoráveis. "Teve as Sandálias da Humildade, a Dança do Siri, o encontro com a Britney Spears e as matérias com o Sílvio Santos (apresentador). Ele não dá entrevistas, mas simpatizou com a gente", relembra Rodrigo Scarpa. "Silvio tentou nos levar duas vezes para o SBT", garante ele. Mas a dupla paga o preço do sucesso. "Vejo mais o Rodrigo que minha mulher", brinca Wellington.


Preço que também é pago em processos judiciais que o programa coleciona. "Fazemos um humoranárquico. Exageros acontecem. Mas só brinco com quem quer brincar comigo", diz Márvio Lucio, o Carioca ou Amaury Dumbo. Emílio Surita garante ainda que respeita quem não quer ficar mal na fita. "Todas as pessoas que se sentiram ofendidas e que pediram para não irem ao ar foram atendidas", diz. Colecionando fãs ardorosos e inimigos declarados, o programa segue fazendo sucesso. "O Pânico é uma família, cada um tem sua personalidade, mas dá certo", diz Sabrina, referindo-se ao time que ainda conta com Bola (Marcos Quieza), Cezar Polvinho(Eduardo Sterblitche) e Cristian Pior (Evandro Márcio).


Fonte: Terra







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