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Postada por: Andrey Vieira dia 01/02/2011
Ibama flagra soja transgênica no entorno de parque da divisa de MS e GO
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Fiscalização realizada pelo Ibama flagrou soja transgênica sendo cultivada no entorno do parque Nacional das Emas, que fica em Mato Grosso do Sul e Goiás.


Segundo o órgão divulgou, a propriedade com 276 hectares de soja transgênica fica localizada na chamada zona de amortecimento do parque no município de Costa Rica na área sul-mato-grossense. O proprietário foi multado em 226 mil reais.


Outras quatro propriedades foram autuadas e multadas por armazenamento incorreto de embalagens de agrotóxico.Além disso, duas fazendas foram notificadas pelas equipes de fiscalização. Ao todo foram lavrados 5 autos de infração e duas notificações e as multas totalizaram R$261.872,00 reais.


O cultivo de variedades transgênicas é proibido numa faixa de 100 metros para o milho, 500 metros para a soja e 800 metros para o algodão no entorno de unidades de conservação integral, como é o caso do Parque Nacional das Emas. Esses limites ficam dentro da zona de amortecimento do parque, que nesse caso é de 10 km ao redor da unidade.


O parque se localiza ao norte do estado de Mato Grosso do Sul na divisa com Goiás e Mato Grosso. A maior parte do território do parque fica no Estado de Goiás. A fiscalização, realizada por equipes dos dois estados, percorreu uma estrada vicinal que margeia o parque no Estado de Goiás, nos municípios de Chapadão do Céu e Mineiros e nos municípios de Costa Rica e Alcinópolis. no lado sul-matogrossense


Foram fiscalizadas 16 propriedades só do lado de Mato Grosso do Sul e inúmeras no lado goiano. O cultivo de variedades transgênicas é proibido numa faixa de 100 metros para o milho, 500 metros para a soja e 800 metros para o algodão no entorno de Unidades de Conservação Integral como é o caso do Parque Nacional das Emas. Esses limites ficam dentro da zona de amortecimento do parque que nesse caso é de 10 km ao redor da unidade.


Com essa medida, a área técnica do Ibama quer proteger a biodiversidade existente nessas unidades de preservação e o cultivo de materiais geneticamente modificados pode ameaçar a riqueza de fauna e flora existentes na natureza nessas regiões.


Fonte: CG News







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