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Postada por: Andrey Vieira dia 30/11/2010
Inadimplência das empresas tem maior queda desde 2004
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A inadimplência das empresas brasileiras registrou em outubro a maior queda anual desde 2004. É o que mostra um levantamento da Serasa Experian divulgado nesta terça-feira. No mês passado, o indicador apresentou queda de 3,8% em relação ao mesmo período de 2009. Já na comparação com o mês de setembro de 2010, o recuo foi de 3,4% - o maior porcentual já registrado na comparação entre os dois meses desde 2000, ano em que a pesquisa começou a ser feita.

No acumulado do ano até outubro, a inadimplência das empresas apresenta queda de 6,2% na comparação a igual período do ano passado - também o maior decréscimo desde 2004. Segundo os economistas da Serasa, a inadimplência das empresas continua em queda, refletindo o bom momento da atividade econômica. Depois do menor desempenho do consumo e da produção no 3º trimestre, em razão da política monetária restritiva, a reação esperada para a economia nos últimos três meses do ano traz expectativas positivas para as finanças empresariais. Com isso, a inadimplência da pessoa jurídica vai fechar 2010 com variação negativa em relação a 2009, ano que registrou elevado indicador (18,8%), como consequência da crise e da menor oferta de crédito.

Porte - Na análise por porte, a inadimplência das micro e pequenas empresas recuou 3,1% na variação mensal, e 3,7% na anual. Entre as médias, a queda na relação outubro sobre setembro foi de 3,4%, ao passo que na variação outubro de 2010 ante outubro de 2009, o recuo foi de 9,3%. Quanto às grandes empresas, o decréscimo foi de 13,6% na comparação mensal, e de 3,2% na relação anual.

Valor médio - De janeiro a outubro de 2010, o valor médio das dívidas de empresas com bancos foi de 4.716,30 reais, com alta de 3,2% ante o mesmo período de 2009. Os títulos protestados, por sua vez, tiveram nos dez primeiros meses de 2010 um valor médio de 1.650,69 reais, o que resultou em 6,4% de queda, na relação com o acumulado de janeiro a outubro do ano anterior. Por fim, os cheques sem fundos tiveram, de janeiro a setembro de 2010, um valor médio de 2.049,98 reais, com 26,4% de aumento, quando comparado com os dez primeiros meses de 2009.


Fonte: Veja







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