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Postada por: Andrey Vieira dia 08/11/2010
Cidades de MS não vão contestar Censo
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Os prefeitos podem contestar os números do IBGE até o dia 24 (Foto: Arquivo)


Nenhuma cidade poderia ter os números da população contestados em Mato Grosso do Sul. Em 17 municípios houve queda no número da população e essa diminuição, em tese, não teria reflexos na receita proveniente do FPM – Fundo de Participação dos Municípios. Entre as curiosidades da tabulação, está Jatei, que registrou exatos 4.000 habitantes no município. Os prefeitos podem contestar os números do IBGE até o dia 24.


A verificação ou recontagem fica a critério do IBGE, se entender que a discrepância é muito grande. Em municípios onde a diferença é mínima, não há razão para contestar porque o reflexo no FPM praticamente não existe. A Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) ainda não relacionou casos de discrepância. Cálculos da CNM, no entanto, mostram que os municípios que teriam as menores perdas seriam do Acre e de Mato Grosso do Sul, porque nos dois estados não há nenhum município perdendo coeficiente.


Em relação ao último Censo, realizado há 10 anos (2000), houve redução acentuada da densidade demográfica em Bodoquena (queda de 8.367 para 7.940) e Camapuã (de 16.446 para 13.397), mas em muitos municípios a queda foi pequena, em média 300 pessoas. Para cidades com população com média entre 5 mil e 10 mil habitantes, a redução oscilou em 6%.


Brasilândia, por exemplo, está nessa faixa, com queda de 11.956 para 11.623). Cidades na Grande Dourados registraram os efeitos do êxodo da população para os polos, como Fátima do Sul (18.952 - 19.111 ) e Glória de Dourados (9.928 – 10.035).
Registraram diminuição no número de moradores, também, Guia Lopes (10.368-11.115), Inocência (7.403-7.872), Jateí (4.000-4.054), Juti (4.900-4.981), Nioaque (14.336-15.086), Pedro Gomes (7.954-8.535), Rio Negro (5.040-5.432 ), Selvíria (6.037-6.085) e Sete Quedas (10.780-10.936).


Explosão


Cidades com expansão da indústria e da agroindústria, como Sidrolândia, Chapadão do Sul e São Gabriel registraram alto crescimento populacional. Mas a surpresa está no pequeno município de Tacuru, no extremo Sul, que saiu de uma população de 8.717 para 8.717, aumento atribuído ao crescimento dos indígenas. O maior crescimento no interior ocorreu em Três Lagoas, que pulou de 79.059 habitantes para 98.311 habitantes.


Fonte: Diário MS Online







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