Até o final da semana, várias câmeras serão colocadas dentro do Parque Estadual do Prosa para monitorar possíveis movimentos da onça desaparecida há 6 dias do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).
O major Carlos Sebastião Matoso, comandante da PMA (Polícia Militar Ambiental), disse hoje que as buscas pelo felino estão encerradas. “As câmeras podem captar os movimentos e diagnosticar se ela continua ou não na reserva”, explica Matoso.
Com a presença humana dentro da mata, o felino, caso ainda estivesse na reserva, teria permanecido dentro de toca.
No entanto, o comandante da PMA não descarta a possibilidade de o animal não estar mais no parque. “A possibilidade maior é que o animal esteja longe do perímetro urbano”, diz o policial.
Como se trata do primeiro caso de desaparecimento de um felino de grande porte na Capital é difícil prever qual vai ser o comportamento do animal, principalmente pelo fato de ser mantido em cativeiro.
Alarme falso – Com relação à ligação recebida ontem (2) pela PMA comunicando que a onça teria sido atropelada na saída para São Paulo, Matoso relata que, na verdade, se tratava de uma jaguatirica atingida por algum veículo enquanto cruzava a via.
Ele destacou a importância da população no trabalho da PMA. “Isso vai ser muito importante a partir de agora na busca pela onça”.
Desaparecimento – O sumiço foi constatado na última sexta-feira (29) por um dos funcionários do Cras que foi até a jaula para alimentá-la. A suspeita é que outro animal teria investido contra a cerca de proteção e aberto buraco.
O Parque das Nações Indígenas permaneceu fechado durante os 5 dias de busca e será aberto normalmente a partir de hoje, assim como as visitas ao Cras e Parque Estadual do Prosa.
A PMA pede que se alguém avistar o animal, repasse a informação pelo 3314-4920.
Fonte: CG News