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Postada por: Jr Lopes dia 14/10/2010
Após resgate, 33 mineiros repousam em hospital e preparam-se para fama mundial
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Os 33 mineiros posam para foto com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, nesta quinta-feira (14) no hospital de Copiacó. (Foto: Reuters)


Após mais de dois meses isolados a quase 700 metros de profundidade, os 33 mineiros resgatados com sucesso no Chile passam agora por exames médicos para avaliar sua condição atual de saúde e preparam-se para enfrentar o status de celebridades mundiais.


Resgatados após 22 horas de trabalho ininterrupto, a maioria repousa em hospitais de Copiapó, onde se recuperam dos mais de dois meses de reclusão.


Alguns têm cáries e ao menos um foi diagnosticado com pneumonia, mas em geral o estado dos trabalhadores é muito positivo.


O ministro da Saúde chileno, Jaime Mañalich, informou nesta quinta-feira que alguns devem ter alta antecipada, devido ao bom estado de saúde. Enquanto isso, indicações da fama internacional que os 33 já atingiram não param.


Homenagens e saudações de diversos chefes de Estado já foram recebidas. Presidentes dos Estados Unidos, Brasil, México e Rússia se manifestaram, e até um filme deve ser produzido sobre a história. O longa-metragem já tem nome. "Los 33", disse o diretor Rodrigo Ortúzar, "é uma grande história para se contar".


O artista antecipou que o filme será "uma mistura de ficção e imagens já gravadas" por emissoras de TV do país e por sua equipe. O cineasta está registrando imagens das operações de resgate em pleno deserto de Atacama. "Minha ideia é fazer uma história que esteja focada no soterramento e, ao mesmo tempo, no renascimento dos mineiros quando eles voltarem à superfície", explicou.


PRESENTES E OFERTAS


Esses trabalhadores outrora anônimos agora são tratados como celebridades. Real Madrid e Manchester United, por exemplo, já convidaram os trabalhadores para ver os times jogarem na Europa. Um cantor e empresário local resolveu dar 10 mil dólares a cada um deles; Steve Jobs, da Apple, mandou um iPod último tipo para todos, e uma empresa grega ofereceu uma excursão pelas ilhas do Mediterrâneo.


Com a possibilidade de assinarem contratos para transformar a experiência em livros e filmes, poucos dos trabalhadores devem voltar às minas.


Fonte: Reuters







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