A família de Gleiciano Ferreira Cavalcante, que morreu nesta segunda-feira depois de levar um tiro no último sábado, estava muito abalada e não demonstra interesse em saber as circunstâncias da morte do adolescente. O caso aconteceu no Jardim Monumento, região Sul de Campo Grande.

O garoto morreu depois que um disparo acidental o atingiu na cabeça. O pai de Gleiciano estava inconsolável. “Já perdi meu filho. Agora nada mais importa”, lamenta José Carlos Cavalcante, de 43 anos, motorista.

Ele contou que há duas casas no mesmo terreno na Rua Francisco Amaral Militão, onde o crime ocorreu. José Carlos morava com a esposa e os três filhos na casa da frente. Nos fundos, é a residência da irmã dele, Ana Aparecida Cavalcante.

Gleiciano estava com um primo, identificado até o momento como Elvis, de aproximadamente 22 anos, na casa dos fundos, por volta das 21h30, quando a família ouviu um disparo.

Ao chegar à residência, encontraram o jovem bastante ensangüentado, mas a arma do crime não foi localizada. “Não sabemos de quem é a arma, como foi parar lá e o que eles estavam fazendo. É tudo muito doloroso para todos”, disse o tio de Gleiciano, José Francisco Cavalcante, de 40 anos.

O primo de Gleiciano e a mãe do garoto morto estão em estado de choque. O velório será realizado na casa do adolescente e o enterro acontece ainda hoje no bairro Moreninhas.

O caso foi registrado como tentativa de homicídio e deve ser investigado pela Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

Outro caso - No último sábado, Felipe Machado Felício, de 19 anos, foi atingido por um tiro na cabeça. O jovem estava com um grupo de amigos próximo ao Parque das Nações Indígenas.

A família de Felipe acredita que o jovem tenha sido baleado por engano. Ele está em estado gravíssimo na Santa Casa de Campo Grande.

Fonte: CampoGrandeNews