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Postada por: Redação/A.V dia 29/09/2010
Delegado e dois policiais prestam depoimento sobre morte de preso
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Durante quatro horas da noite de ontem o delegado Edílson dos Santos Silva, a escrivã Lucilene Maciel Cavalheiro Hada e um policial da 6ª DP (Delegacia de Polícia) prestaram depoimento para esclarecer a morte do preso Rodrigo Marques dos Santos, 20 anos. O jovem foi atingido por um tiro na virilha depois pegar a arma e tentar matar a escrivã. O tumulto ocorreu ontem à tarde na unidade policial e o delegado Edílson foi quem atirou contra o preso.


De acordo com o delegado responsável pela investigação, Wellington de Oliveira, o inquérito policial para apurar o caso será instaurado hoje.


As investigações tiveram início ontem à noite. Wellington de Oliveira ficou na 6ª DP das 18 horas às 22 horas. Neste período foram colhidos os três depoimentos.


Wellington explica que foi feita perícia no local e que, quando chegou para as oitivas, a sala ainda estava revirada. “É um indício de que houve luta”, ressalta o responsável pela investigação. Só o depoimento do delegado Edílson teve quatro folhas.


Arma - As investigações apontam que o foragido Rodrigo era suspeito de tráfico e foi preso por porte ilegal de arma.


Com ele os policiais encontraram um revólver calibre 32. Ele era autuado em flagrante e, segundo a Polícia, a arma ficou em uma gaveta e as munições em outra.


Ele permaneceu algemado com as mãos para trás e, somente quando precisava assinar os documentos do flagrante, as mãos foram colocadas para a frente.


A escrivã saiu da sala para ir ao local onde fica a impressora e, quando voltou, Rodrigo havia conseguido tirar a algema de um lado. Para os policiais, ele pode ter usado clipes para se soltar.


Quando a escrivã voltou para a sala do depoimento, já viu o jovem com a arma na mão. Ela chutou o preso e teve início uma luta.


O delegado ouviu os gritos da escrivã e foi à sala que fica ao lado. Com a pistola .40 que usa, Edílson efetuou um disparo.
Rodrigo foi socorrido por militares do Corpo de Bombeiros por volta de 13h45 e morreu cerca de duas horas depois no HR (Hospital Regional).


Wellington de Oliveira esclarece que o policial que estava na delegacia no momento do tumulto também prestou depoimento porque ouviu a escrivã gritar por socorro.


Os militares que fizeram atendimento ao jovem também prestarão depoimento. A previsão é de que o inquérito policial instaurado seja concluído em 30 dias.


Fonte: CampoGrandeNews







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