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Postada por: Redação/A.V dia 14/12/2010
Naviraí: Ronaldo Botelho e vereadores apóiam a luta por novo assentamento
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O presidente da Cooperativa dos Trabalhadores Rurais de Mato Grosso do Sul - José Carlos Moraes (Gordo), usou a Tribuna Livre da Câmara Municipal para pedir apoio dos vereadores de Naviraí para que seja agilizado o processo de aquisição dos 19.029 hectares da fazenda Paquetá (atual Dom Arlindo). A hipoteca a ser negociada com o Banco Itaú é de R$ 130 milhões e os proprietários tem a disposição de negociar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).


O presidnete da Câmara - José Odair Gallo e os oito vereadores garantiram o apoio, como já havia feito o vice-prefeito de Naviraí - Ronaldo Botelho, Agora os agentes políticos com mandato no município devem interceder junto a bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, para que interceda junto ao Incra e ao presidente da República - Luis Ignácio Lula da Silva, para que seja completado ainda neste ano o processo de aquisição para que haja o assentamento de 1,5 mil famílias, que se encontram acampadas na margem da rodovia MS-141 (igação Naviraí - Ivinhema), nas proximidades do rio Curupai. 


MUITO A GANHAR


José Carlos Moraes disse que Naviraí tem muito a ganhar com a implantação de um novo assentamento, começando pela retirada de 1,5 mil trabalhadores rurais da condição de desempregados, que passarão a geradores de renda para suas famílias e de tributos para o município. O primeiro giro de dinheiro proporcionado por 1,5 mil famílias no comércio da cidade seria de R$ 65 milhões, tão logo haja a implantação do assentamento, seria da liberação do crédito de apoio (R$ 9,6 mihões), crédito habitação (22,5 milhões)  e Pronaf (R$ 33 milhões).


O argumento para que os políticos de Naviraí apóiem a luta dos acampados por um novo projeto de reforma agrária é reforçado com a possibilidade de mais recursos federais com o acréscimo populacional. José carlos Moraes comentou que em cada safra, o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) libera R$ 22 mil por família, que com este dinheiro pode adquirir 11 matrizes leiteiras que normalmente produz de 10 a 15 litros de leite/dia. Ele imagina que se cada assrenatdo produzir 60 litros de leite/dia, multiplicado por 1,5 mil famílias, haveria 90 mil litros de leite/dia de incremento produtivo.


Com preço de venda atual de R$ 0,70 por litro, haveria a renda bruta de R$ 63 mil/dia. A renda mensal seria de R$ 1,89 milhões, o que daria em mpedia R$ 1,26 mil/mês para cada produtor rural assentado. E com a venda de bezerros, a renda mensal de cada família assentada poderia chegar a R$ 1,5 mil famíliasd, sem contar os projetos de produção para agregar renda, que poderiam ser desenvolvidos pelos assentasdos, com o apoio da assistência técnica, em sistema de cooperativa de produção.


Fonte: SulNews







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