Entre 2000 e 2009, o número de internações por infarto nos hospitais públicos saltou de 40.143 para 68.538, um crescimento de 70%. O número de mortes em todo o país acompanhou esse aumento, mas foi bem menor, de 25% – subiu de 59.297 em 2000 para 74.538 óbitos em 2008.
Esses dados, levantados pelo Ministério da Saúde a pedido do R7, mostram que, apesar de mais pessoas sofrerem infarto, os serviços de saúde têm conseguido evitar as mortes. O que preocupa, no entanto, não é o atendimento, mas os fatores que levam um paciente a ficar com as artérias entupidas. Problemas como colesterol alto, tabagismo e excesso de peso já são bastante conhecidos dos brasileiros, mas, ainda assim, provocam cada vez mais consequências na população, como o infarto.
Esse problema no coração ocorre quando as artérias coronárias ficam entupidas e não conseguem mais levar sangue até o órgão, o que compromete seu funcionamento. Por isso, para evitar a morte, é crucial que a pessoa infartada receba o atendimento adequado o mais rápido possível.
Fonte: R7