A Polícia Civil concluiu indicou nesta sexta-feira o empresário Luiz Afonso Andrade dos Santos, de 42 anos, pela morte da esposa dele, a arquiteta Eliane Aparecida Nogueira, de 39 anos.

Ele irá responder por homicídio doloso qualificado, por motivo fútil, asfixia, dissimulação e crime de incêndio. A pena é de 12 a 30 anos de prisão.

No depoimento formal, Luiz Afonso se negou a falar. “Ele disse que só falaria em juízo”, afirmou o delegado Welington de Oliveira, do 4º distrito policial.

O corpo da esposa foi encontrado carbonizado dentro de um veículo, na madrugada de 2 de julho.

De acordo com a polícia, Luiz Afonso teria feito uma confissão informal do crime.

Com a conclusão indiciamento, a prisão temporária será revertida em prisão preventiva.

Luiz Afonso ocupa uma cela do 4ª DP com 3,5 metros por 2,5 metros, uma cama, um vaso sanitário e um chuveiro.

Com a mudança, ele pode ir para uma cela comum da delegacia, que hoje abriga 32 detentos, a maioria presos civis, como pessoas que não pagaram pensão alimentícia.

Provas – Além dos laudos que confirmam que o tecido da camisa do empresário usada no dia do crime estava presente no corpo de Eliane, o inquérito possui outras provas que incriminam Luiz Afonso. O depoimento de um taxista, que confirmou que fez uma corrida para o empresário momentos após o crime, é uma delas.

Outro depoimento também ajudou na conclusão do caso. Um funcionário da empresa de Luiz Afonso havia relacionado um dia antes do crime a existência de um galão de 5 litros de aguarrás nos estoques. No dia seguinte, o material, que é inflamável, não se encontrava mais no local.

Fonte: CampoGrandeNews