Governador diz que não menospreza adversários e lamenta ataques à vida pessoal (Foto: Edmir Conceição)

O governador André Puccinelli foi lançado candidato à reeleição em convenção do PMDB, que encabeça aliança com outros 15 partidos. No discurso aos delegados, representantes de partidos aliados e convencionais.

Puccinelli prometeu regionalizar as ações do governo e desenvolver nos municípios obras no mesmo ritmo de quando foi prefeito de Campo Grande. Puccinelli assegurou que tem o apoio de pelo menos 58 prefeitos, mas vai governar para todos, caso seja reeleito.

Puccinelli anunciou cinco metas, enumerando propjetos nas áreas de saúde, educação, infra-estrutura e industrialização. O governador citou a entrega de uniformes e materiais escolares como uma das ações exemplares de seu governo, que '[antecessores] não tiveram coragem de fazer'.

Os primeiros quatro anos de mandato, segundo Puccinelli, serviram para 'arrumar' o Estado, que viveu, a seu ver, um período de 'esculhambação', referindo se aos dois mandatos de Zeca do PT. O governador disse que não menospreza adversário, mas pediu respeito e lamentou 'críticas de maneira torpe e vil' contra a sua família.

“Democracia é a possibilidade de se respeitar os adversários, vamos respeitá-los, nosso time respeita a democracia”, discursou Puccinelli para um público de aproximadamente 5 mil pessoas no comitê central da campanha da aliança tucano-peemedebista.

Antes de chegar ao ato do PMDB, Puccinelli percorreu as convenções do DEM, PPS e PR, para 'arrebanhar' os aliados e levá-los à convenção principal. Ele passou pela convenção do DEM e conveidou o candidato ao Senado Murilo Zauith para seguir na comitiva. Em seguida, esteve na Assembleia Legislativa para saudar os convencionais do PPS e do PR.

O PMDB atraiu no seu arco de alianças PSDB, PPS, PR, PTB, PMN, PT do B, PRTB, PSC, PTC, PRB, PRP, PTN, PHS e PSB. No 'guarda-chuva aliancista' estão abrigados 153 candidatos à Assembleia Legislativa e 44 à Câmara Federal.

São três chapões. Para deputado estadual, há uma chapa de 42 candidatos, uma chapa com 51 e outra com 60, totalizando 153 candidatos. Para deputado federal, há uma chapa com 21 e outra com 23 candidatos, totalizando 44 candidatos.

Puccinelli chegou à convenção acompanhado pela candidata a vice, Simone Tebet, e dos candidatos ao Senado, Murilo Zauith e Waldemir Moka (PMDB). Logo na chega, Puccinelli falou à imprensa, assegurando que haverá nos próximos anos 'mais desenvolvimento social, mais desenvolvimento econômico e mais trabalho'.

Mato Grosso do Sul será um grande canteiro de obras, segundo o candidato à reeleição. 'É hora de trabalharmos para recuperar o tempo perdido”. Segundo Puccinelli, sua meta, caso se reeleito, é dobrar o número de casas populares, que chegaram a 40.720 nos últimos quatro anos.

- Muitos me perguntaram se eu teria coragem de deixar a prefeitura para ser vice governadora. Quem me perguntou isso não me conhece. Sou filha de Ramez Tebet e adoro enfrentar novos desafios – discurou a ex-prefeita Simone Tebet, candidata a vice-governadora. Simone falou aos convencionais depois dos dois candidatos a senador – Waldemir Moka, que destacou a área habitacional como um dos setores que teve atenção do governo, e Murilo Zauith, que resslatou a representatividade do Cone Sul na coligação tucano-peemedebista.

A senadora Marisa Serrano, principal liderança do PSDB, e o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, também subiram no palco ao lado do governador, que teve sua atuação na Prefeitura de Campo Grande destacada e capaz de espelhar novas ações. Puccinelli mencionou algumas obras de Campo Grande para exemplificar suas metas para segundo mandato no governo, como a rodoviária e o contorno ferroviário. Agora, segundo ele, serão ações mais desafiadoras, voltadas a todos os municípios.

Fonte: TV Morena