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Postada por: Andrey Vieira dia 06/06/2010
Vuvuzela é uma questão de bom-senso da torcida sul-africana
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Os sul-africanos já não sabem torcer em um jogo de futebol sem a vuvuzela. Qualquer hora da partida é hora de assoprar o instrumento. Após sair do estádio no país da Copa do Mundo, você tem a mesma sensação de sair de uma noitada em uma danceteria. O ouvido fica zunindo e demora um pouco para voltar a escutar normalmente.


A festa é bonita com as vuvuzelas. Faz parte do povo daqui fazer barulho. O bom-senso, porém, passa longe. A torcida vibra com cada lance, mas se anima ainda mais com qualquer toque de uma vuvuzela. Uma situação nada lógica. É como se o batuque das baterias das organizadas brasileiras fizessem mais sucesso que qualquer gol.


O som estridente irrita quem está ao lado e, tenha certeza, atrapalha também quem está no campo. Os jogadores dos Bafana Bafana – a seleção da África do Sul – já sabem como lidar com isso. Basta assistir a um jogo do time que é fácil ver como os atletas se comunicam por gestos. O próprio técnico Parreira sai pouco do banco para gritar. Gritar não adianta.


Fora dos estádios, a vuvuzela é uma forma de brincar nas ruas. Nesta época pré-Copa, a qualquer momento do dia, é hora de vuvuzela. Toca-se em toda parte e compra-se em qualquer lugar. Com R$ 5, você já consegue fazer bastante barulho aqui na África do Sul.

 


Fonte: R7







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