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Postada por: Jr Lopes dia 18/05/2010
Reunião pode concretizar demissão de técnico do Palmeiras
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Enquanto dentro do campo o Palmeiras mostra futebol frio e insosso, fora dele o ambiente esquentou. Um forte desentendimento entre o técnico Antônio Carlos Zago e o atacante Robert, dentro do ônibus que conduzia a delegação do hotel onde a equipe ficou concentrada no Rio para a partida contra o Vasco (0 a 0) até o aeroporto, na segunda (17), deixou o clima péssimo no grupo. Pessoas que testemunharam a confusão garantem que houve troca de ofensas e que agressões físicas só não aconteceram graças à intervenção de terceiros.


O problema começou quando o treinador recebeu a informação de que alguns atletas, entre eles o atacante, chegaram ao hotel às 6 horas de ontem, fora do horário-limite determinado. Ao contrário do que normalmente ocorre, o clube optou por permanecer no Rio após o jogo e voltar para São Paulo apenas na manhã de ontem.


Visivelmente irritado, Antônio Carlos confirmou a história, mas negou que tivesse ocorrido troca de socos. "Eu não admito esse tipo de indisciplina. Tudo o que aconteceu já foi passado à diretoria. Garanto que não chegamos às vias de fato, mesmo porque sou o treinador e isso jamais ocorreria", afirmou o comandante alviverde, em entrevista ao Sportv.


A diretoria procurou tratar a questão com sigilo durante o dia, mas à noite vazou a informação. Uma nova reunião está marcada para esta terça (18), quando serão discutidas as providências a serem tomadas. Não está descartada a chance de rescisão contratual dos envolvidos. "Me comunicaram que houve uma discussão, mas não sei detalhes e os motivos que originaram isso. Vamos ver o que vamos fazer", declarou o diretor de futebol, Seraphim Del Grande.


Fenômeno


Essa não é a primeira polêmica na qual Antônio Carlos se envolve com jogadores que chegam atrasados à concentração. No Paulista de 2009, quando ainda era gerente de futebol do Corinthians, Zago foi acusado de ter feito companhia a Ronaldo na noite de Presidente Prudente, onde o time estava concentrado. Resultado: nem mesmo a forte amizade com o presidente Andrés Sanchez evitou o desligamento de Zago da diretoria corintiana.


Fonte: Estadão







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