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O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, esteve em Pedro Juan Caballero nesta quarta-feira à tarde para visitar o senador Robert Acevedo, ferido em atentado na segunda-feira. Durante a visita, ele pediu apoio das autoridades policiais brasileiras para identificar e prender os autores do atentado.
A camionete onde o senador estava foi alvejada por 32 disparos de dois tipos de fuzil e uma piostola de diferentes calibres, segundo a polícia paraguaia. Robert Acevedo já vinha sendo ameaçado por suas posições contra a máfia do tráfico de drogas.
A Polícia Federal brasileira já está ajudando nas investigações para descobrir quem foram os autores do atentato. A fronteira de Ponta Porã-Pedro Juan Cavallero está bastante policiada em razão do atentado, que acontece uma semana antes do encontro dos presidentes Lula e Fernando Lugo na região.
A Polícia Nacional do Paraguai acredita que além dos dois brasileiros presos - suspeitos de participação no atentado - outras três pessoas estariam envolvidas no crime. Os peritos tentam localizar pistas no carro usado pelos bandidos, que foi incendiado após o atentado, além de perícia nas cápusulas de munição encontradas no local.
Além da caminhonete, com placa clonada de São Paulo, os pistoleiros também teriam usado uma moto. No hospital onde o senador está internado, a segurança foi reforçada com homens fora e dentro do prédio. Roberto Acevedo denuncia que narcotraficantes pagaram US$ 300 mil para os pistoleiros que atiraram contra ele, na noite de segunda-feira.
As autoridades paraguais asseguram que há ligação entre o atentato sofrido pelo senador e as quadrilhas de traficantes que atuam na região.
Cerca de 200 militares foram removidos de Assunção para reforçar a segurança no Departamento de Amambay. Barreiras nas rodovias vistoriam carros e identificam os condurores. Em frente ao hospital onde o senador Acevedo se recupera do atentado, um grupo de trabalhadores rurais fez uma manifestação de apoio ao parlamentar e em repúdio à violência.
Fonte: TV Morena