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Postada por: Jr Lopes dia 26/10/2020
Projetos de iniciação científica da Escola do Sesi de Naviraí são destaque na Fecinavi
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Foto: Divulgação


Graças às tecnologias que sempre fizeram parte da metodologia de ensino da Rede Sesi de Ensino, estudantes e professores conseguiram adaptar-se facilmente às aulas remotas adotadas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e a prova disso foi o bom resultado dos alunos da Escola do Sesi de Naviraí na Fecinavi (Feira da Ciência e Tecnologia de Naviraí). No evento, que foi realizado dias 19 e 20 de outubro pelo IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) de forma totalmente online, a escola conseguiu emplacar três projetos de iniciação científica nas primeiras colocações.

 

Trata-se dos projetos “Avaliação da Eficiência do Óleo Essencial do Capim-Limão em Ação Repelente à Lagarta-da-Soja”, desenvolvido pelo aluno Igor Guissani Bruno, do 2º ano do Ensino Médio, que ficou em 1º lugar na categoria “Ciências Biológicas e da Saúde”, e o “Aplicativo Centro de Assistência à Vida – CAV”, apresentado pelos alunos Felipe Afonso Trombeti e Maria Eduarda dos Reis Medeiros, do 8º ano do Ensino Fundamental, que alcançou o 1º lugar na categoria “Ciências Sociais Aplicadas e Linguística”.

 

Além disso, a Escola do Sesi de Naviraí também emplacou o projeto “Menstruação: Um Tabu Desnecessário (Calcinha Absorvente Underwear)”, das alunas Ana Júlia Cavalcante Dobbins e Ludmila Souza Farias, do 1º ano do Novo Ensino Médio, ficou em 2º lugar na categoria “Ciências Biológicas e da Saúde”. Os três projetos podem ser vistos pelos links https://youtu.be/iTzy5yf3hc8 (repelente de capim-limão), https://youtu.be/hBvCENV3UIs (calcinha absorvente underwear) e https://youtu.be/Y96xnF-SoaQ (aplicativo Centro de Assistência à Vida).

 

Conforme o professor Anderson Douglas, que acompanhou os projetos, a edição online da Fecinavi foi um grande desafio para todos e os bons resultados dos alunos da Escola do Sesi de Naviraí só reforçam o comprometimento da instituição em oferecer um ensino de qualidade mesmo de forma remota. “Estamos em um momento atípico e o ano de 2020 se mostrou um grande desafio para os professores”, disse.

 

“Desenvolver projetos de iniciação sem o contato presencial dos alunos é muito difícil, porém a dedicação e empenho dos alunos foram incríveis. Eles desenvolveram projetos que me impressionaram com orientador e com isso eles estão colhendo os frutos dos trabalhos deles sendo premiados em sua primeira participação em uma feira de ciências”, afirmou o professor Anderson Douglas.

 

Na avaliação do aluno Igor Guissani Bruno, participar da feira foi uma experiência única e uma oportunidade de aprimorar os conhecimentos. “Por isso, agradeço ao Sesi, que proporcionou toda a infraestrutura para o desenvolvimento do projeto, espero poder trazer novas premiações e continuar trabalhando no projeto”, ressaltou.

 

A aluna Maria Eduarda dos Reis Medeiros destacou que o projeto de iniciação científica foi uma oportunidade de aprender e se divertir ao mesmo tempo, além de ajudar para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. “Pensamos em um projeto simples e de um acesso fácil para a sociedade e chegamos à ideia do aplicativo. Tem coisas que ainda devemos aprender, que precisam ser feitas presencialmente, mas só por ficar em primeiro lugar já é motivo de muita comemoração”, salientou.

 

Para a aluna Ludmila Souza Farias, elaborar um projeto que possa ajudar outras mulheres já valeu a participação na Fecinavi. “Tivemos a oportunidade de aprender mais sobre a realidade de inúmeras outras pessoas que se encontram em condições precárias. Saber que podemos mudar ou ao menos amenizar as inseguranças de muitas mulheres é extremamente gratificante. Participar da feira juntamente com diversos projetos incríveis, além de aprender e evoluir nosso projeto foi uma honra e uma experiência enriquecedora”, finalizou.


Fonte: Fiems/DICOM







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