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Postada por: Jr Lopes dia 12/08/2020
Com média móvel de 742 casos e 14 mortes por dia em MS, Resende pede união de esforços
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Foto: Divulgação


A união de esforços será fundamental para frear o avanço da pandemia em Mato Grosso do Sul. A observação foi feita pelo secretário de saúde, Geraldo Resende durante live nesta quarta-feira (12/08). Além da ampliação de testes, da celeridade para entrega de resultados e da estruturação de leitos em todas as macrorregiões do Estado, ele enalteceu o trabalho dos servidores da área da saúde e reforçou o compromisso da gestão estadual de não deixar faltar leitos.

 

“Estamos chegando ao nosso patamar máximo de construção de novos leitos porque agora vamos esbarrar no desafio de recursos humanos para o manuseio dos equipamentos, para tratar os pacientes internados nos leitos de UTI. Não se constrói esses profissionais do dia para a noite”, ponderou pedindo a conscientização da população não só para o isolamento social, mas também para as determinações dos gestores municipais que adotam medidas baseadas no Programa Prosseguir.

 

A média móvel mostra o avanço exponencial da doença no Estado. Conforme apresentado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) a média para os últimos 7 dias é de 742 casos e de 13,9 vidas perdidas por dia em Mato Grosso do Sul.  O indicador reflete a situação da mortalidade de forma mais fiel, já que aos sábados e domingos, por exemplo, os registros são mais baixos – não mostrando, necessariamente, a realidade da incidência de mortes ocorridas. 

 

Conforme boletim epidemiológico que reúne dados alimentados pelos municípios e são consolidados no banco de dados oficiais da SES, nas últimas 24 horas foram confirmados 947 novos casos e 15 óbitos em decorrência do vírus. A taxa de letalidade que em julho era de 1,5% já está em 1,7%.

 

Enquanto os indicadores da Covid seguem em expansão as taxas de isolamento social continuam abaixo dos 40%. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é entre 60% e 70%. Mato Grosso do Sul registrou taxa de recolhimento de 35,7% nesta terça-feira (11/08). Para o mesmo dia, Campo Grande ficou nos 35% e ocupa o terceiro pior lugar no ranking das capitais brasileiras.


Fonte: Secretaria de Estado de Saúde (SES)







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