Atendendo a um chamamento da Subsecretaria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, a Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulher de Naviraí, sob a coordenação da primeira dama Mariony Macedo, resolveu por bem desenvolver esse trabalho em nosso município. “A campanha desse ano tem o tema “Julho das Pretas – A vida de meninas e mulheres negras importam” e é realizada em todo o Estado por iniciativa do Governo Estadual, com o objetivo de colocar em evidência o debate sobre as políticas públicas de enfrentamento ao racismo, aos preconceitos e a todas as formas de violação de direitos, reafirmando o protagonismo e a participação das mulheres negras nos espaços políticos”, salientou Mariony Macedo.
Mariony Macedo explicou que esse é o segundo ano que o Governo do Estado desenvolve essa campanha dedicada especialmente para as mulheres negras, em alusão ao dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina-Americana e Caribenha e, e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Em Mato Grosso do Sul, a Lei nº 5.254/2018 criou o “Dia Estadual das Mulheres Negras”.
NA PANDEMIA, AÇÕES ONLINE
Esse ano “devido a pandemia as ações estão sendo realizadas todas de forma online, pois a campanha reafirma a importância da luta antirracista na garantia dos direitos e do protagonismo das mulheres negras sul-matogrossenses contra o racismo e a violência, pelo vem viver da população negra”, explicou a titular da Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Ana José Alves.
MARIONY EXPLICA
A titular da Coordenadoria das Políticas Públicas para as Mulheres de Naviraí, Mariony Macedo, disse que este ano “estamos participando da campanha pelas redes sociais devido a pandemia do Coronavírus. A campanha foi iniciada no ano passado, mas não pudemos participar desse trabalho. Esse ano nós aderimos à essa campanha, vamos alertar a população que racismo é crime e para denuncias a pessoa pode procurar a Delegacia de Polícia Civil e também o disque 100, onde a pessoa pode discar de forma anônima, sem se identificar. Se ela souber de algum caso que está sendo praticado o racismo, a discriminação, ela pode tomar essa providência para que a pessoa não seja prejudicada, para que a pessoa não seja excluída”, explicou ela.
Ela disse também que “este ano é um ano diferenciado e a nossa campanha para atingir um número maior de pessoas, será feita através das redes sociais, porque precisamos acompanhar tudo para podermos oferecer uma melhor visibilidade para o nosso município e também para que todas as pessoas se sintam acolhidas, se sintam valorizadas, se sintam defendidas”, concluiu ela.
Fonte: Assessoria