A Organização Iternacional de Saúde Animal (OIE) descartou o risco sanitário ao rebanho bovino brasileiro, decorrente de um diagnóstico atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), chamada popularmente de "mal da Vaca Louca".
A informação divulgada no dia 31 de maio foi responsável pela suspensão temporária da produção e certificação sanitária, para a República Popular da China. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também notificou o organismo federal que avaliou o caso.
Contudo, o Brasil foi liberado do risco por determinação da OIE, sem alteração do status sanitário brasileiro, que segue como risco insignificante para doença. Também foi divulgado que não haverá relatórios suplementares sobre o caso, já que não há dúvidas quanto a exceção da ocorrência registrada no estado do Mato Grosso.
AVALIAÇÃO MAPA
A ministra, Tereza Cristina Corrêa, aguarda que o governo chinês avalie a documentação enviada pelo Brasil, na qual foi solicitada ampliação de certificação para frigoríficos com produção industrial.
Em relação ao diagnóstico que interrompeu as vendas para China, a representante do governo federal observa: “Isso é uma coisa comum e mostra que o serviço de inspeção brasileiro está funcionando. No ano passado, mais de 20 países tiveram uma ocorrência como essa, atípica, não é contagiosa, não tem perigo para ninguém, é uma coisa normal. Isso mostra transparência e governança do serviço de inspeção”, detalha.
A ministra também lembrou que a OIE abriu o processo no dia 31 de maio e já encerrou na segunda-feira (3 de junho), sem pedidos complementares, o que mostra que não há risco sanitário e que as exportações de carne bovina podem continuar normalmente para os demais países.
“Enfim, é uma coisa absolutamente normal, estamos esperando a China nos próximos dias nos pedir para tirar a suspensão. Foi uma suspensão feita pelo Brasil”, destacou, lembrando que o Mapa foi elogiado pela rapidez com que entregou todas as informações pertinentes.
Tereza Cristina avalia que o fato não prejudica o comércio com o país asiático, e lembra que o a China é o único país que exige suspensão temporária quando detectado caso atípico de EEB. “Por isso vamos conversar no futuro sobre um novo protocolo”.
Fonte: Correio do Estado