O homem de nossos dias, não mais considera seu semelhante tal igual a si.
Não o respeita, não o compreende, enfim não se importa.
Perspicaz e amante de si mesmo, é assim o homem de nossos dias.
Objetiva sempre transpor aos demais.
Não abraça a dor do outro que às vezes carece de amor, de compaixão, ou até de atenção.
Sequer denota paciência.
O homem de nossos dias, diante de uma situação que não lhe agrada
Se esconde do problema, ou quando prefere resolvê-lo
O faz da pior maneira.
Em algumas situações elimina seu próximo por valores ínfimos, ou por valor nenhum.
Quando não o faz só pra ter o prazer de não ser confrontado novamente por aquele.
O que é isso que está acontecendo?
Será possível que o próprio homem matará a si mesmo?
Digo isso, pois o suicídio em alguns lugares já é tido como um ato heróico colocando em xeque o que o Criador instituiu... a vida
Bastando ao homem de nossos dias, diante de sua intolerância
Ceifar a vida alheia do que tolerá-lo, afinal, entender ser isto mais fácil.
E mais, ainda encontra respostas plausíveis para suas condutas.
Se julgando o correto, fazendo com que outros sigam esse mesmo caminho.
Os homens de nossos dias, preferem levar o outro ao sofrimento do que livrá-lo desse sentimento.
Claro que quando digo isto, não quero que isto atinja a todos os seres humanos.
Com certeza, ainda há pessoas de bem, que entendem que a única certeza que o homem possui é de que um dia vai morrer.
Mas cabe ao Supremo Criador avaliar cada um e o seu momento.
Que os homens de amanhã, não sejam como os homens de hoje
Levados pelos desvarios e condutas impensadas, mas que busquem serem empáticos, passando então a viver o problema alheio.
E ajudar a amenizá-lo e, quando puder, solucioná-lo.
Estendendo a mão e unindo-nos, poderemos fazer de nosso mundo um lugar melhor pra se viver.
Um abraço fraternal a todos.
(Paulo Hamilton é professor aposentado em Naviraí e colaborador deste site).
Fonte: Paulo Hamilton