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Postada por: Jr Lopes dia 19/02/2018
Federer volta a ser número 1 com ainda mais recordes
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Federer comemora vitória e a volta ao topo do ranking (Paul Kane/Getty Images)


A reinvenção de Roger Federer que, aos 36 anos, parece estar atuando em um de seus melhores momentos na carreira, se confirmou nesta segunda-feira, com a volta do suíço ao topo do ranking da ATP. Foram cinco anos e três meses desde a última vez que ele havia ocupado o posto de número 1 do mundo. Jamais um tenista tinha passado tanto tempo longe da primeira posição e a recuperado.

 

A vida de Federer, aliás, já é recheada de recordes. Em Grand Slams, é o maior campeão, com 20 títulos, além de ter chegado a 30 finais. Como número 1 do mundo, é o jogador com mais semanas no topo, 303, além de ter ficado 237 semanas consecutivas, entre fevereiro de 2004 e agosto de 2008.

 

Com a volta ao primeiro lugar, Federer atingiu ainda novos recordes. O intervalo entre a primeira vez que o suíço foi número 1, em fevereiro de 2004, e a última, nesta segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018, é o maior de todos os tempos, com 14 anos e 17 dias. Além disso, ele se tornou o jogador mais velho a ocupar o posto, aos 36 anos e 170 dias, superando o americano Andre Agassi, com 33 anos e 131 dias.

 

O público duvidava se Federer teria condições de atuar em alto nível. Depois de passar muito tempo longe do topo, com Novak Djokovic e Andy Murray dominando o circuito, o suíço ainda teve um ano para esquecer em 2016, quando se ausentou de boa parte da temporada por conta de uma lesão no joelho. Depois disso, despencou no ranking e chegou a ser o 16º do mundo.

 

Quando se cogitava sua aposentadoria, Federer ressurgiu avassalador. Voltou a atuar no início de 2017 e, desde então, conquistou duas vezes o Aberto da Austrália, além de voltar a levantar o troféu em Wimbledon. Não bastassem os títulos, desde seu retorno venceu todos os jogos diante de Rafael Nadal, seu maior algoz na carreira e que ocupava o número 1 do mundo até então. O confronto, que chegou a ter vantagem para o espanhol de 23 a 10, hoje está em 23 a 15.

 

Boa parte do público afirma que Roger Federer é o maior tenista de todos os tempos. Outros discordam, lembrando dos feitos de jogadores como Jimmy Connors e Pete Sampras e até mesmo da possibilidade de Novak Djokovic e Rafael Nadal ainda terem tempo para alcançar recordes. Certo é que o tênis vai se lembrar para sempre deste gênio, que atravessou ao menos três gerações atuando no mais alto nível e que ainda desafia os críticos de até onde pode chegar.


Fonte: Globo Esporte







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