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Postada por: Jr Lopes dia 26/01/2017
Nova Chapecoense dá largada oficial contra o JEC
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Nova Chape estreou no último sábado, contra o Palmeiras. Mancini mudou os 11 titulares para pegar o JEC (Reuters)


A Chape que buscará a primeira vitória na reconstrução, depois do empate com o Palmeiras, sábado, aposta em um 4-2-3-1 bem definido, que se transforma em 4-4-2 graças ao fôlego de seus extremos quando está sem a bola. Consistente defensivamente, aposta na velocidade de seus laterais e pontas para atacar os adversários de forma bem vertical. Como se não bastasse, também já demonstrou força nas bolas aéreas - outra característica dos campeões da Sul-Americana. Há, porém, um ponto contrastante: a figura central do meio-campo.   

 

Se Cléber Santana se destacava pela técnica e distribuição do jogo, fosse com bolas enfiadas ou passes mais cadenciados, Mancini tem nas mãos muitas opções, mas pouca variedade de estilo para o setor. Contra o Palmeiras, Neném foi o titular, mas dá lugar a Dodô na equipe alternativa que pega o JEC. Martinuccio e Nadson ainda buscam espaço por aquela área do campo. Todos os quatro, porém, têm características mais incisivas, de condução de bola, velocidade e drible.  

 

Para o primeiro jogo valendo três pontos do ano, Mancini trocou todas as peças em relação aos titulares do amistoso, mas não o estilo. E o próprio treinador ressaltou a importância de um sistema com facilidade de compreensão neste início de projeto.

  

- O esquema utilizado foi em cima do que faríamos no campeonato. Sabíamos da dificuldade. Tentamos um esquema que, quando nos encolhemos, temos duas linhas de quatro, com o Rossi e o Niltinho, e rapidamente fecho o time. É uma coisa a se chamar a atenção. Se utilizasse um esquema de compreensão que precisasse mais tempo, seria mais difícil. Isso não quer dizer que não tenhamos variações a serem vistas ao longo do ano.

 

A "nova velha Chape" tem jogadores com ímpeto ofensivo pelas bandas do campo, apostando em dois volantes em linha na frente da zaga para proteção e para facilitar a cobertura. Quando tem a bola, porém, Girotto (ou Luiz Antônio nesta quinta) terá maior liberdade para se aproximar do ataque, deixando Amaral mais preso, assim como Gil e Josimar se dividiam. A expectativa, por outro lado, é que Mancini dê sua cara ao time com o passar do tempo, e o próprio revelou o que pensa de evolução para que a Chapecoense apresente um futebol mais moderno:

 

- Uma das variações é o Amaral como terceiro zagueiro, por exemplo. Temos dois laterais que avançam bem. Dessa forma, podemos dobrar para cima dos laterais adversários. O fato de jogar com dois volantes em linha eu até gosto quando você está encolhido, mas quero que o Andrey se solte mais na hora de jogar. Esse segundo homem tem que ser um meia muitas vezes, para que a equipe desenvolva um 4-1-4-1. Assim, teremos mais gente para chegar e finalizar, além de recuperar a bola mais rápido. Tudo é muito novo, acho que temos um início promissor.

 

Com elenco homogêneo, a Chape muda peças, mas não muda o perfil. Com um calendário que prevê, no mínimo, 72 exibições, Mancini aposta no equilíbrio para ter todo mundo à disposição com trocas que não causem danos drástico ao padrão técnico e tático. A mudança dos 11 titulares surge como primeiro teste para o que vem pela frente. Além de Chapecoense e Joinville, o Grupo C da Primeira Liga conta com Atlético-MG e Cruzeiro. 

 

Chapecoense x Joinville - Primeira Liga, Grupo C

 

Data: 26/01 (quinta-feira)

Horário: 21h30 (de Brasília)

Local: Arena Condá, em Chapecó

Arbitragem: Willian Machado Steffens (SC), auxiliado por Alex dos Santos (SC) e Henrique Neu Ribeiro (SC).

 

Chapecoense: Elias, Zeballos, Nathan, Luiz Otávio e Diego Renan; Moisés Gaúcho e Luiz Antônio; Osman, Dodô e Arthur; Túlio de Melo. Técnico: Vágner Mancini.

 

Joinville: Jhonatan; Caíque, Henrique Mattos, Max e Fernandinho; Roberto, Kadu e Lúcio Flávio; Fabinho Alves, Alex Ruan e Bruno Batata. Técnico: Fabinho Santos.


Fonte: Globo Esporte







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