Seis anos após o crime, o juiz Rodrigo Pedrini Marcos, da 1ª Vara Criminal da comarca de Três Lagoas, decretou a prisão preventiva, em cela especial, do agente penitenciário acusado de matar a esposa em 2011.
De acordo com a decisão, ele e a amante serão também submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil e mediante recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima.
Por ser agente penitenciário, o magistrado decidiu que o suspeito deverá ser recolhido em cela especial, preferencialmente em estabelecimento prisional de Campo Grande.
O crime
No dia 19 de maio de 2011, por volta das 22h30, no bairro Jardim Novo Aeroporto, em Três Lagoas, a esposa do agente penitenciário foi alvejada com quatro disparos por arma de fogo e morreu.
De acordo com a denúncia, o agente penitenciário tinha um relacionamento conturbado com a vítima, com quem tinha uma filha. A guarda da criança era um dos motivos para as brigas, pois o pai queria a guarda exclusiva da filha.
A vítima vinha também recebendo ameaças por telefone e as investigações apontaram que partiram da amante do agente penitenciário.
Provas testemunhais revelaram o relacionamento extraconjugal. Ambos, agente penitenciário e amante, assumiram a relação nos interrogatórios judiciais. No entanto, eles negam qualquer participação no crime.
Fonte: G1-MS