No início deste ano, um caso de estupro de vulnerável passou a ser investigado pela Polícia Civil após a mãe da vítima, uma menina de 11 anos, fazer a denúncia. O crime foi registrado no dia 6 deste mês, após a mulher descobrir um vídeo em que a criança filma o próprio órgão genital, e o padrasto da vítima e o primo dele são apontados como os agressores.
De acordo com o delegado que investiga o caso, a mãe descobriu que a filha de 11 anos tinha feito um vídeo em que mostrava o órgão genital. Ela questionou a criança, que confirmou a filmagem e disse que fez isso porque “queria ver como tinha ficado depois que o padrasto fez sexo oral nela”, conforme as palavras do depoimento da mãe.
Assim que soube, a mulher procurou a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e denunciou o marido, de 36 anos. No entanto, durante as investigações, a vítima declarou à polícia que não só o padrasto cometia os abusos, mas o primo dele também, um homem de 53 anos.
Segundo relato da criança, o homem de 53 anos mora em uma chácara e era com ele que a mãe deixava a filha quando tinha que trabalhar. Outras crianças também ficavam na residência do criminoso e a menina de 11 anos contou que ele dava dinheiro para as outras crianças irem até a mercearia comprarem balas, enquanto abusava dela.
A menina era levada para os fundos da casa, na chácara, onde o homem cometia o estupro. Ainda não foi confirmado pela polícia se houve conjunção carnal, mas qualquer tipo de abuso contra a criança configura o estupro de vulnerável. Por não configurar flagrante, os homens ainda não foram presos, mas já foram intimados e serão ouvidos pela polícia.
Se confirmado o crime, eles serão presos e responderão pelo estupro. O delegado também aguarda o laudo do exame de sexologia forense.
Fonte: Midiamax