O balanço divulgado nesta sexta-feira pela OMS (Organização Mundial de Saúde) indica que mais de 212 países e territórios registraram casos da gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), que deixou 15.292 mortos.
Segundo a OMS, o continente americano continua liderando a lista de maior número de mortos --ao menos 7.261. O continente é considerado o berço da epidemia, que teria surgido em abril passado no México.
A organização afirma, contudo, que a atividade do vírus A (H1N1) continua em declínio ou permanece baixa nas Américas, tanto nas zonas de clima tropical quanto nas de clima temperado. A transmissão persiste, contudo, na América Central e Caribe --apesar de permanecer relativamente baixa.
Já na Europa, o número de vítimas do novo vírus é de 3.648. A organização afirma que o vírus que causou a primeira pandemia do século 21 continua a circular amplamente no continente, principalmente no centro, sul e leste, mas a intensidade da atividade caiu significativamente em relação ao começo do inverno.
No Oeste do Pacífico e no Sudeste da Ásia, as vítimas da gripe suína somam 1.675 e 1.523, respectivamente. Como na Europa, afirma a OMS, o vírus continua a circular amplamente no continente, mas a intensidade da atividade caiu significativamente.
A organização registra ainda 1.018 mortes pela gripe suína no Leste do Mediterrâneo.
Outras 167 pessoas morreram na África, embora a organização relativize o número por não haver, na maior parte dos governos do continente, um acompanhamento rígido da doença.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.
O tratamento precoce com os antivirais Tamiflu ou Relenza pode ajudar a reduzir a gravidade e a duração da infecção, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Fonte: Folha