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Postada por: Andrey Vieira dia 21/06/2016
CPI da Vacina trava processos na Comissão de Ética da Câmara
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Comissão de Ética tem processo contra Luiza Ribeiro (PPS) travado, há sete meses, em Campo Grande. Sem reuniões, outros pedidos de cassação no período foram agregados contra Roberto Durães (PSC) e treze vereadores denunciados pelo Ministério Público na Operação Coffee Break. 


Três dos cinco componentes da comissão foram designados para fazer parte da CPI da Vacina, neste mês, incluindo seu presidente Marcos Alex (PT). Essa seria a justificativa atual para não realização de reuniões, além da espera de parecer jurídico da Câmara Municipal. O petista ainda teria dificuldades para conciliar reunião com compromissos de campanha pré-eleitoral a prefeito.


“A CPI nos atarefou por se tratar de investigação que estamos lidando com vidas, além de saber onde foram parar as vacinas que sumiram”, pontuou o vice, Chiquinho Telles (PSD). “Vamos responder tudo, ainda mais em um ano eleitoral para a população votar em quem tem lisura”.


Diante da ausência de formalização, conforme Ayrton Araújo (PT), o trabalho permanece parado. Ele é relator do caso de Luiza Ribeiro, porém já adiantou que não assumirá mais o posto em outros processos. Agora só aguarda deliberação, prevista para quinta-feira (23), sobre o fim desta ação.


EM ANÁLISE


Luiza Ribeiro responde processo por quebra de decoro parlamentar, depois de acusar ex-prefeitos de pagar propina a vereadores. Mesmo sem provas, seu depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) vazou. Ela já apresentou defesa e aguarda parecer.


Roberto Durães, por sua vez, pode ser cassado devido a insinuações pejorativas direcionadas a mãe do prefeito Alcides Bernal (PP). O socialista cristão pediu desculpa, mas seu processo foi aprovado pela procuradoria jurídica e, quando notificado pela comissão, terá 10 dias para apresentar defesa.


Perda de mandato também foi requerida a treze vereadores. Eles são denunciados pelo Ministério Público pela suposta compra de votos para cassar Bernal. Nove deles já haviam sido investigados, no ano passado, mas o processo foi arquivado por falta de provas. 


O Portal Correio do Estado apurou que, internamente, se busca resolver os dois primeiros casos antes do recesso parlamentar de julho. Em relação aos investigados da Coffee Break, há possibilidade de novo arquivamento, uma vez que denúncia contra eles ainda não foi aceita pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).


Fonte: Correio do Estado







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