O que se viu neste domingo entre Audax e Santos, no primeiro jogo da final do Paulista, foi uma mistura de futebol tradicional e xadrez, o que resultou em um jogo atrativo de se assistir. Em meio à movimentação de peças, forte marcação e dribles, o resultado foi 1 a 1, com uma mostra de mais possíveis 90 bons minutos na semana que vem, na Vila Belmiro.

No primeiro tempo, o Audax mostrou porque mereceu estar na final. Enquanto o Peixe tentava atacar, o time de Fernando Diniz contra-atacava com até seis jogadores.

Fernando Diniz soube remanejar para que Tchê Tchê entrasse na defesa santista e que Bruno Paulo e Mike tivessem liberdade o suficiente para aparecer pelos lados. Foi justamente Mike, o camisa 7 de vermelho, quem fez o Audax sair na frente na final.

Tchê Tchê lançou para ele na entrada da área. O atacante driblou Gustavo Henrique para sair livre na frente de Vanderlei. Depois, foi só bater cruzado para marcar.

Para responder à altura, Dorival Júnior fez uma alteração que parecia inofensiva. Ronaldo Mendes na vaga do machucado Lucas Lima. Foi justamente dele o chute à distância que surpreendeu Sidão para empatar o marcador.

No próximo domingo, na Vila Belmiro, não há vantagem para nenhum dos lados. Se der novo empate, a decisão do Paulistão irá para as cobranças de pênaltis, assim como aconteceu com Peixe e Audax nas duas semifinais, contra Palmeiras e Corinthians. Quem vencer leva o título.