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Postada por: Jr Lopes dia 19/04/2016
Santos e Palmeiras lamentam jogo com torcida única
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Nem Federação Paulista nem os semifinalistas do Campeonato Paulista concordam com a decisão da Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo de realizar os clássicos estaduais somente com os torcedores do clube mandante - sitação que Santos e Palmeiras vão experimentar no próximo domingo, na Vila Belmiro, em Santos, pela semifinal do torneio -, mas apesar do descontentamento a FPF admite que não brigará para reverter a situação.


"Não temos o que fazer. Foi uma imposição da Secretária de Segurança do Estado, que entende que assim diminuirá a violência nos estádios. Nós pensamos diferente, mas se foi decidido assim não temos o que fazer. Não vamos tentar recorrer mesmo que nas finais ocorra um novo clássico", disse o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos, nesta terça-feira, após reunião do conselho técnico do torneio na sede da FPF.


Segundo o presidente, a medida será obedecida até o final do ano, conforme determinou a Secretária de Segurança Pública do Estado, após confrontos entre torcedores de Corinthians e Palmeiras na região metropolitana, no último dia 3 de abril.


O duelo entre Santos e Palmeiras terá apenas santistas, mas a renda será dividida igualmente entre os clubes. A final pode opor Corinthians, que enfrenta o Osasco Audax na semifinal, no sábado, contra um dos dois rivais. E novamente com apenas torcida do mandante.


"Eu estou sendo beneficiado neste momento, mas não concordo com essa medida. Não gostaria de estar do outro lado, que não poderá ter torcida no clássico. Há muitos anos que as brigas deixaram de ocorrer dentro dos estádios e passaram a ocorrer muito longe deles. É um problema de segurança pública. Não é correto punir o torcedor que vai ao estádio. Faz mal para o espetáculo e todos perdemos", disse o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior.


"É uma decisão vinda dos poderes públicos. Não tem muito o que questionar. Tenho certeza absoluta que não vai acabar com a violência nos jogos de forma isolada. Nada impede que esse bando de vandalismo não possam se reunir e praticar a mesma selvageria. Para ter mais eficácia, criar leis mais duras e processos mais sérios. Assim, esses bandidos não teriam certeza da impunibilidade", disse Paulo Nobre, presidente do Palmeiras.


Fonte: ESPN







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