Considerando o desembarque do PMDB inevitável, o governo irá oferecer cargos que são ocupados por peemedebistas e seus apadrinhados para partidos menores como o PP, PR e PSD. Assim, o Palácio do Planalto espera conseguir votos para barrar o impeachment na Câmara. A informação é dos jornais Folha de S.Paul o e O Globo .

 

 

Nas contas de assessores da presidente Dilma Rousseff são aproximadamente 500 cargos que poderão ser utilizados nas negociações. Além disso, também existe uma pressão para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assuma algum cargo de assessoria do governo para ajudar em toda a articulação.

 

 

O governo também pretende avançar sobre partidos nanicos. Um exemplo da estratégia já foi dado, ao entregar a presidência da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) ocupada por um aliado do vice-presidente Michel Temer, ao PTN, o que daria dez votos ao favor de Dilma.

 

 

Uma fonte ligada ao governo afirmou: “vai ser varejo total, é balcão de feira. O governo vai facilitar a liberação de recursos e atuar com promessa de cargos na estrutura federal para tentar barrar o impeachment na comissão. E sabemos que quem tem voto são deputados e senadores. O foco do governo agora é ir em cima de quem tem voto. Seria gastar energia à toa trabalhar para desmobilizar o PMDB, porque a onda orgânica no partido está muito forte”.