Homens e máquinas da Prefeitura de Naviraí trabalham desde segunda-feira, dia 18, na obra de recuperação da Avenida Weimar Torres no Córrego Cumandaí, saída para o Porto Caiuá. No local estão sendo recuperadas as tubulações de captação de águas pluviais, aterro para recomposição da pista da avenida e para finalizar será utilizado o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) no asfalto para que seja liberado o trânsito.

O gerente municipal de obras, Flávio Roberto Vendas Tanus, explicou para a Folha de Naviraí que as chuvas que atingiram o município desde o mês de novembro danificaram ruas em vários bairros da cidade.

No Córrego Cumandaí a previsão é de que entre 10 e 10 dias a obra seja concluída. No entanto, essa previsão pode se concretizar caso não chova nos próximos dias.

– Pedimos a compreensão das pessoas de outros bairros, pois nossa equipe na medida do possível está atuando para minimizar todo esse estrago que foi provocado pelas chuvas. Temos que começar e terminar cada serviço para que não fique pela metade. Nas ruas de terra nossa equipe está realizando trabalhos paliativos, patrolando e deixando em condições para que as pessoas possam transitar tranquilamente – disse Flávio Tanus.

A avenida Weimar Torres serve de ligação para vários bairros (Royal Park, Eco Park, Cidade Jardim e outros) além de ser essencial para o escoamento da safra, pois acerca de dois quilômetros de onde a pista se rompeu, tem o Silos Copasul utilizado para armazenar parte da produção de grãos do município.

Quanto ao Vila Alta, onde uma cratera enorme surgiu devido às fortes chuvas, o responsável pela Gerência de Obras da Prefeitura de Naviraí explicou que o Governo do Estado já definiu a empreiteira que fará a drenagem e asfalto no local que virou notícia em rede nacional por colocar em risco várias residências edificadas próximas a erosão.

– A empreiteira contratada pelo Governo do Estado começa o trabalho no Vila Alta assim que forem liberadas as questões burocráticas com emissão de certidões e licenças, exigidas para que a obra seja iniciada – explica Flávio Tanus, que diz esperar que o período de estiagem perdure por mais tempo para que os pontos mais críticos possam ser recuperados.