A artesã Andreia Rocha está desde a última sexta-feira, dia 17 de abril, procurando pela filha de 15 anos, Bruna Rocha da Silva, que saiu da residência onde mora no bairro jardim Itamaracá, em Campo Grande, às 6 horas para ir à escola e não retornou para casa.
Segundo a mãe, essa não é a primeira vez que Bruna some. Há algum tempo a adolescente saiu de casa com a irmã mais nova, que tem 12 anos, para ir à escola, colocou a irmã em um ônibus, no terminal Morenão, e tomou outro rumo, mas no horário em que costuma sair da escola se encontrou com a irmã e voltou para casa.
Na primeira vez ela só matou aula, depois nunca mais tivemos problemas, mas falei pra escola ficar de olho nela. Então, na sexta-feira, quando ela não apareceu, a diretora me ligou avisando", conta Andreia.
A mãe, então, tentou contato com a filha ligando para o celular dela, enviando mensagens para o Facebook e Whatsapp da filha, "mas ela não me atendeu, nem visualizou as mensagens", relata.
Testemunhas
Com colegas de Bruna, Andreia descobriu pistas, passou para a polícia e foi atrás de cada indício. Uma das informações levantadas é a de que Bruna teria fugido com um namorado. A mãe descobriu onde o suposto namorado mora e foi até à casa dele.
O jovem disse que não sabia do paradeiro da adolescente, mas que recentemente havia conversado com ela e, na conversa, Bruna disse que pretendia viajar. "Vou para São Gabriel do Oeste esfriar a cabeça, vou dar um tempo lá, já tão vindo aqui me buscar", conta a mãe, reproduzindo a fala da filha.
Por outro lado, outras testemunhas disseram que Bruna não fugiu com um menino, mas, sim, com outra adolescente, identificada apenas como Tifany. Desde a sexta-feira Andreia tenta contato com a família de Tifany, mas sem sucesso.
Câmeras
A casa de Andreia possui circuito de câmeras e, pelas imagens, a mãe percebeu que, ao deixar a residência, a filha levou uma bolsa nitidamente cheia, "mais do que o normal".
Segundo testemunhas, ao ser vista pela última vez, Tifany também carregava bolsa claramente cheia. Além da polícia em Campo Grande, Andreia pediu ajuda para o Conselho Tutelar e para a polícia de São Gabriel do Oeste, mas nenhuma informação concreta foi conseguida até o momento.
Quem tiver informações pode entrar em contado com a polícia, por meio do telefone 190, ou diretamente com Andreia pelo telefone 9146-6700.
Fonte: Dourados News