Reinaldo Azambuja lança, nesta sexta-feira, novo Portal da Transparência (Foto: Divulgação/Chico Ribeiro)
Completando hoje 100 dias à frente da administração de Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), eleito no ano passado, enfrenta dificuldades em afirmar a identidade de sua gestão e estabelecer ações concretas expressas em seu plano de governo para o Estado. Com uma herança de 301 obras inacabadas da gestão do ex-governador André Puccinelli (PMDB), o tucano enfrentou duros golpes nos primeiros meses de sua gestão e implantou apenas um programa, a Caravana da Saúde.
De acordo com auditoria realizada nas contas públicas do Estado, divulgada na quarta-feira (8), a administração anterior deixou um rombo que supera a marca de R$ 250 milhões, além de mais de R$ 578 milhões em contratos vigentes, tudo isso em um cenário em que a receita corrente líquida do Estado encolheu R$ 129 milhões no primeiro bimestre do ano.
Os 100 dias de Azambuja, no entanto, sinalizam o cumprimento parcial de um compromisso eleitoral. Os cortes de gastos do governo atingiram a meta de 20% nos gastos gerais da administração. Segundo a assessoria de imprensa, desse porcentual, 25% dos gastos foram reduzidos de contratos com empresas prestadoras de serviços e 20% no número de funcionários comissionados.
A reportagem, de Lucas Junot, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
Fonte: Correio do Estado