O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) voltou a ficar sem comando em Mato Grosso do Sul. Nesta quarta-feira, foi publicada a exoneração de Carlos Antônio Marcos Pascoal, que era superintendente do órgão desde outubro de 2013. A demissão é assinada pelo ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues.
Na última sexta-feira, dia 20, a situação de abandono das rodovias levou policial rodoviário federal a executar, por conta própria, serviço de tapa-buraco na BR-267. Na BR-158, no trecho entre Aparecida do Taboado e Paranaíba, o MPF (Ministério Público Federal) teve que exigir reparos devido aos riscos para os usuários.
Cai-cai - Nos últimos três anos, é a terceira queda no comando do Dnit . Em janeiro de 2012, Marcelo Miranda, que já foi governador do Estado, acabou demitido após denúncias de irregularidades. Ele estava no cargo há quase dez anos.
Em seguida, a superintendência foi assumida por um interino por seis meses. Em junho de 2012, o governo federal nomeou Euler José dos Santos, que ficou no cargo até outubro de 2013.
A demissão de Euler ocorreu após pressão do governo federal. A justificativa foi de que os investimentos realizados pelo Dnit despencaram em Mato Grosso do Sul, de R$ 750 milhões para R$ 150 milhões. Ele foi sucedido por Carlos Antônio.
À época da nomeação, o servidor era investigado por irregularidades em três contratos de obras do PAC na BR-163, na divisa de Mato Grosso com o Pará. A investigação envolvia valores de R$ 500 milhões. Conforme o portal da transparência, a remuneração bruta para o cargo de superintendente é de R$ 23 mil.
Fonte: Campo Grande News