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Postada por: João Guizolfi dia 23/03/2015
CPI sobre suposto desvio na Enersul deve ser oficializada durante a semana
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Ao menos 20, dos 24 deputados estaduais, assinaram o requerimento para abertura da CPI (Wagner Guimarães - ALMS)


Falta apenas a oficialização da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa que vai apurar detalhes de suposto desvio de R$ 700 milhões na Enersul, empresa concessionária do serviço de energia elétrica, em Campo Grande, o que deve ocorrer nesta semana semana. Ao menos 20, dos 24 deputados estaduais, já assinaram a favor da abertura da investigação, proposta na semana passada. Seriam necessárias apenas oito assinaturas.


Agora, falta apenas a oficialização por parte da Mesa Diretora da Casa de Leis e a publicação no Diário Oficial. Depois disso, as bancadas e blocos vão definir os indicados para participar da comissão de investigação, que será composta por cinco parlamentares. Segundo o deputado estadual que propôs a CPI, Marquinhos Trad (PMDB), a oficialização deve ocorrer nos próximos dias.


As supostas irregularidades foram apontadas por uma auditoria que revelou, entre outros pontos, 35 nomes que aparecem numa “lista confidencial”, como supostos beneficiários de um esquema de desvio de verbas - será investigado, ainda, se houve participação de políticos nas irregularidades.


A investigação foi feita pela PWC (Pricewaterhouse Coopers), a pedido da Comissão de Valores Mobiliários, após requerimento de Marquinhos e o então deputado federal Fábio Trad, irmão dele.


Também será alvo de investigação supostas gratificações milionárias pagas a ex-diretores de 2010 para cá. Os valores das gratificações chegam a R$ 2 milhões, segundo disse, durante a sessão de quarta-feira (18), Marquinhos Trad.


Ainda segundo o parlamentar, a Energisa, empresa que comprou a Enersul em 2013 e assumiu ano passado, sabia do suposto esquema. O grupo teria conhecimento e mesmo assim dado continuidade às irregularidades. A empresa, no entanto, em nota oficial, neta qualquer envolvimento com o suposto esquema e afirma que os dados dizem respeito ao período anterior à sua gestão em Mato Grosso do Sul. 


Fonte: Correio do Estado







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