Luclécio Festa exporta máquinas de tijolos ecológicos (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)
A instabilidade do dólar provoca alvoroço e impõe receio a qualquer empresário, em especial os ligados à exportação e importação. Para os economistas e empresários, a volatilidade da moeda norte-americana é mau presságio para os dois lados.
Recentes dados divulgados pelo Radar Industrial, da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), legitimam as avaliações. Aqui no Estado, as oscilações do dinheiro tido como porto seguro dos investidores derrubaram em 26,4% as receitas da importação, e em 20% a renda da exportação, se comparados os meses de janeiro e fevereiro de 2014, com os dois primeiros meses deste ano.
Janeiro deste ano fechou com o dólar a R$ 2,68, e a última cotação, na sexta-feira, a R$ 3,23, valorização de 23,8%.
“O dólar vai para um novo parâmetro [ficar mais caro], isto é certo. Mas o governo federal precisa suavizar a alta, tentar conter as variações do câmbio, barrar o que está acontecendo: ora alto, ora baixo. Para o investidor, comprador ou vendedor, o que acontece agora é como voar sem rumo”, disse Ezequiel Resende Martins, coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisa da Fiems.
A reportagem, de Celso Bejarano, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
Fonte: Correio do Estado