O último capítulo da História de Roberto Carlos na Seleção Brasileira tem um vilão nomeado pelo próprio lateral-esquerdo: o narrador da TV Globo, Galvão Bueno. Ele foi lembrado na entrevista coletiva do jogador corintiano na última segunda-feira, em Itu.
RC mostrou que a derrota para França, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, pareceu mais dura por conta dos comentários dos dois profissionais. O lateral foi apontado como grande culpado por ter ajeitado o meião na cobrança de falta de Zidane, concluída por Henry, que apareceu por trás da zaga e não era marcado por ninguém.
- Pessoas mal intencionadas acabam criando uma história, mas elas um dia terão um momento de sofrimento e vão precisar de alguém para ajudá-las. Na época da Copa do Mundo, essa pessoa que eu falei há pouco (Galvão Bueno) fez minha mãe chorar durante muito tempo - revelou Roberto Carlos, mostrando nítida mágoa.
O assunto surgiu após uma brincadeira de um dos jornalistas presentes na concentração do Corinthians. Quando questionado se iria prestar atenção no elástico do meião no jogo de quarta-feira, contra o Bragantino, no Pacaembu, o jogador irritou-se "Parece o Galvão, poxa!". Depois, desabafou para todos.
- Essa pessoa não foi profissional. Eu estou sendo profissional até hoje e sou respeitado no mundo todo. Nunca fui um protagonista de nada, sou apenas um jogador de futebol, mas algumas pessoas querem ser mais protagonistas que o jogador. Duas pessoas não foram profissionais e deixei a seleção por causa delas - disse Roberto, que já criticou outro jornalista em entrevistas passadas.
Depois da entrevista, dessa vez bem-humorado, ele disparou: "Ah, o Galvão que vá para a p..."
Fonte: LanceNet