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Postada por: João Guizolfi dia 13/02/2015
NAVIRAÍ: Juiz aceita denuncia contra 5 vereadores que viram réus
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Justiça aceitou a denuncia contra os cinco vereadores. (Foto: Arquivo/Portal do MS)


Agora todos os vereadores de Naviraí viraram réus na Operação Atenas desencadeada pelo Ministério Público e Polícia Federal. O Juiz Paulo Cavassa de Almeida aceitou o pedido do MP contra – o presidente em exercício da casa Moacir Aparecido de Andrade (PTdoB), Jaime Dutra (PT), José Odair Gallo (PDT), José Roberto Alves (PMDB) e Mário Gomes (PTdoB).


Caso esses vereadores sejam afastados, assumem – Dr. Manoel Messias e Fi da Paiol (vagas de Moacir e Mario Gomes; Professor Marcio Albino e Alexandre Goodman (vagas Galo e José Roberto) e Josias de Carvalho (vaga Jaime Dutra).


Os cinco parlamentares citados acima eram os únicos que permaneceram nos cargos após a Operação. Mas na tarde desta quarta-feira eles foram transformados em réus, na ação penal em andamento no Fórum da cidade.


No recurso acatado nesta quarta-feira (11), o Mistério Público pede que os vereadores acusados Moacir, Jaime Dutra, Gallo, José Roberto e Mário Gomes, sejam processados por organização criminosa, assim como os demais envolvidos na ação penal.


Estes mesmo vereadores, já haviam sidos denunciados anteriormente pelo Ministério Público Estadual, mas o juiz Eduardo Magrinelli Junior, que em substituição ao titular Paulo Cavassa de Almeida, que estava de férias, rejeitou a denuncia, alegando não existir provas suficientes para processá-los por crime de organização criminosa.


Porém final do mês de Janeiro deste ano, o Ministério Publico através do promotor Paulo da Graça Riquelme de Macedo Junior apresentou novamente recurso solicitando que o juiz Paulo Cavassa Almeida reconsidere a decisão de Magrinelli Junior. No recurso o Ministério Público afirma que o juiz que rejeitou parte da denúncia não tinha conhecimento do caso, ao contrário do titular, Paulo Almeida, que já havia deferido as medidas cautelares durante o inquérito policial – entre as quais autorização para instalação de escutas e os mandados de prisão e de busca e apreensão, cumpridos no dia 8 de outubro.


“Por ser injusta e objetivamente incongruente com as provas produzidas na investigação, essa rejeição parcial não pode persistir”, afirma o promotor Paulo da Graça Riquelme, que cita no recurso alguns trechos das gravações e depoimentos de outros envolvidos, acusando os vereadores de fazerem parte do esquema montado por Cícero dos Santos – posto em liberdade na tarde desta terça-feira (10). *Com informações Tanamidia Naviraí.


Fonte: Portal do MS







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