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Postada por: João Guizolfi dia 23/01/2015
Cinco cidades registram suspeita de Chikungunya no Estado
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Forma de transmissão é parecida com a da dengue, por isso é necessário cuidados com água parada - Foto: Adriano Moretto/Arquivo


Cinco municípios de Mato Grosso do Sul já registraram notificações da febre Chikungunya nessas primeiras semanas de 2015. Ao todo, são 12 casos suspeitos que ainda são analisados, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.


As cidades de Campo Grande, com oito registros e Corumbá, Maracaju, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso, uma suspeita cada, são mostradas na tabela.


A Chikungunya é transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e os sintomas começam com febre maior que 38,5°C e dor intensa nas articulações.


No ano passado, o Estado teve um caso confirmado da doença e 56 notificações ainda aguardam resultados de análises. Em Dourados são cinco casos aguardando veredito, todos em 2014. As recomendações para quem possui a doença são repouso e hidratação.


Para prevenir, os cuidados são os mesmos da dengue, ou seja, não deixar água parada e evitar deslocamento para áreas onde há transmissão instalada do vírus.


DOURADOS


Nesses primeiros dias do ano, Dourados não registrou casos suspeitos da doença. Mutirões têm sido realizados por agentes de saúde em alguns bairros do município com a intenção de prevenir a infestação do Aedes aegypti.


De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, são realizados seis Liraa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegipty) por ano. O objetivo é identificar os criadouros predominantes e a situação de infestação do município de forma rápida.


As três regiões mais críticas são a Vila Sulmat, com índice de infestação de 5,1%, Jardim Água Boa (3,0%) e região do Parque do Lago (2,5%).


O levantamento foi feito entre os dias 5 a 9 deste mês e segundo a administração municipal, visitou 3.404 imóveis e encontrados 101 focos, sendo 99 positivos. A inspeção foi feita em casas, prédios, terrenos baldios e pontos estratégicos, como cemitérios, borracharias, depósitos de sucata e de materiais de construção, entre outros.


Fonte: Campo Grande News







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