Estrutura no Jardim Imá está pronta, mas aguarda instalação de serviços (Foto: PMCG / Divulgação)
A inauguração da Casa da Mulher Brasileira foi novamente postergada, para 3 de fevereiro, em virtude da agenda da presidente Dilma Rousseff (PT). Esta é a segunda vez que a data é remarcada para início do atendimento a mulheres em situação de violência, além da delegacia da mulher 24 horas.
Gilmar Olarte (PP), prefeito de Campo Grande, havia confirmado que a presidente estaria na Capital no dia 26 de janeiro. A data, no entanto, foi remarcada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República. Outra possível data era 15 de janeiro.
Integrante do programa “Mulher, Viver sem Violência”, lançado por Dilma Rousseff em 2013, a unidade de Campo Grande ainda assim será a primeira do país a ser concluída. Na estrutura física de 3,7 mil metros quadrados, no Jardim Imá, foram investidos R$ 9 milhões, incluindo aquisição de equipamentos.
Portaria publicada no Diário Oficial da União, desta quarta-feira (21), instituiu oficialmente a instalação da Casa da Mulher Brasileira. No documento, a ministra Eleonora Menicucci descreveu o local como “espaço público onde se concentrarão os principais serviços especializados e multidisciplinares de atendimento às mulheres em situação de violência”.
Contudo, enquanto não ocorre a inauguração a Deam (Delegacia da Mulher) não pode iniciar os atendimentos 24 horas, uma vez que terá sua estrutura transferida e somada ao serviço de juizados, varas, defensorias e promotorias.
A titular da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Liz Danielle Derzi, será responsável pela administração do espaço que deve ofertar ainda suporte de equipe psicossocial, de orientação ao emprego e renda, além de área de convivência e brinquedoteca.
Conforme a assessoria da ministra, as chaves do imóvel já foram entregues, faltando somente a instalação dos serviços.
Dados alarmantes – Rosely Molina, titular da Delegacia da Mulher, entende que o espaço será primordial para acolhimento e redução do número de casos de violência que, até 15 de janeiro, somaram 180. No ano passado, o número chegou a 5.966 boletins de ocorrência registrados, além de dez mortes.
Fonte: Campo Grande News