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Postada por: João Guizolfi dia 27/11/2014
Com obra interrompida, família perde acesso à residência e tem que dormir em hotel
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Um buraco de aproximadamente um metro feito durante uma obra de drenagem na Rua Santa Genoveva, esquina com a Avenida Tamandaré, no Jardim Seminário II em Campo Grande, trouxe muitos transtornos a uma família da região. O trabalho foi interrompido por conta das chuvas e com a abertura na pista, os moradores ficaram impedidos de chegar à residência. Sem alternativa, eles tiveram que procurar um hotel para passar a noite.


Segundo a estudante Liliane Pimentel Ribas, de 27 anos, que mora com o marido e a filha de 11anos, na Rua Santa Genoveva, a obra começou há cerca de duas semanas, mas o trabalho foi interrompido. “Fizeram um buraco e com a chuva, a abertura expande, enche de lama e eu não consigo passar. Não tenho condições de chegar em casa e por causa disso já perdi aula e tive até que dormir em um hotel”, relatou.


A moradora afirmou que ligou na Prefeitura para reclamar sobre a situação, no entanto, eles enviaram um fiscal que solicitou um engenheiro, mas o problema não foi solucionado. “O engenheiro fechou parte do buraco, mas como ele mexeu na terra e depois choveu, ficou muito pior. Meu veículo atolou. O acesso de carro é impossível e passar a pé também não dá, afinal, como vamos sair limpos de casa para trabalhar se temos que passar por toda a lama?”, perguntou.


Questionada sobre o que pode ser feito para amenizar os transtornos vivenciados pelos moradores, a secretária adjunta da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Kátia Castilho, disse que não pode garantir uma solução efetiva por conta das chuvas. “Não tem como trabalhar com chuva”, justificou.


Apesar de admitir que não há muito a ser feito, por causa do período de chuva, a secretária adjunta da Seintrha prometeu que vai analisar a situação. “Vamos ver o que podemos fazer, mas volto a lembra que tem chovido muito e só com a diminuição da chuva poderemos prosseguir com o trabalho”, ressaltou.


Quanto aos moradores terem que desembolsar dinheiro com hospedagem, por falta de acesso à residência, Kátia Castilho disse que não sabe informar se a Prefeitura é obrigada a ressarcir o valor e que o caso teria que ser averiguado judicialmente.


A equipe de reportagem do Jornal Midiamax, entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura para saber o valor gasto com a obra de drenagem e o prazo para que o trabalho seja finalizado, no entanto, até o fechamento desta matéria não obteve resposta.


Fonte: Midiamax News







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