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Postada por: João Guizolfi dia 07/11/2014
Petrobrás autoriza aumento e gasolina em Dourados pode ultrapassar marca de R$ 3,35
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A Petrobras anunciou aumento de 3% no preço da gasolina e de 5% no diesel. O aumento entra em vigor a partir da 0h de sexta-feira (7). Com o reajuste, o valor do preço médio, que na semana passada era de R$ 3,26, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo), poderá chegar a R$ 3,35.


A diretoria da estatal vinha pressionando o governo por um reajuste dos preços dos combustíveis.


Em geral, a Petrobras compra combustíveis no exterior e revende-os no Brasil por um preço mais baixo, controlado pelo governo, sócio majoritário da empresa. O governo faz isso na tentativa de conter a inflação no país, mas essa diferença afeta as contas da estatal.


Apenas nas últimas semanas, com a forte queda no preço do petróleo no mercado internacional, a estatal passou a importar e vender o combustível sem prejuízo.


Ainda assim, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tinha dito que a gasolina poderia subir no Brasil. Nos últimos meses, o ministro afirmou repetidas vezes que um reajuste de preço deveria acontecer neste ano.


O último ajuste de preço dos combustíveis foi em 30 de novembro do ano passado, quando a Petrobras anunciou aumento médio de 4% na gasolina e de 8% no diesel, nas refinarias (nas bombas, diretamente para o consumidor, o reajuste podia ser outro).


Na época, especialistas calcularam que a alta da gasolina ao consumidor final seria de cerca de 3%.


Em outubro do ano passado, a Petrobras tinha pedido ao seu Conselho de Administração uma nova política de preços, que previa reajustes automáticos e periódicos de combustíveis, conforme a necessidade de alinhamento com os valores praticados no mercado internacional.


A fórmula desagradou a presidente Dilma Rousseff porque poderia aumentar a inflação e criar um mecanismo indesejável de indexação (aumentos automáticos sempre que uma determinada situação é atingida). A indexação foi um dos problemas para o país controlar a hiperinflação que existia até os anos 1990.


Analistas criticaram a decisão, dizendo que a falta de clareza sobre os critérios mantém incertezas para o mercado, em um momento em que a empresa enfrenta defasagem dos preços domésticos na comparação com os internacionais.


Fonte: Dourados News







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