Em risco de tombar, retroescavadeira será removida com guincho.

As equipes não estão conseguindo avançar o trabalho para conter a cratera aberta na Avenida Ceará, entre a Uniderp Anhanguera e a Avenida Afonso Pena, na Capital. As chuvas dos últimos dias e o solo encharcado estão impedindo os trabalhos de retirada dos escombros da tubulação antiga e outras medidas para impedir o avanço da erosão.

“Com chuva não tem jeito de fazer a obra”, afirmou o secretário municipal de Infraestrutura, Habitação, Transporte e Trânsito, o engenheiro eletricista João Antônio De Marco, que esteve no local conversando com engenheiros e operários.

Para se ter uma idéia da dificuldade, os operários, que trabalham desde a tarde de Ano Novo, passaram toda a manhã mobilizados para evitar o tombamento de retroescavadeira. “Agora vamos precisar de um guicho para ela não tombar”, afirmou o secretário.

Desde sexta-feira, as equipes trabalham para retirar os escombros da tubulação existente no local, que permitia a passagem do córrego Prosa sob a Avenida Ceará. “O chão está encharcado, existe o risco de tombar”, justificou o secretário, sobre as dificuldades de conter o avanço da cratera, que mede em torno de 15 metros de profundidade e 40 metros de extensão.

Início – A erosão começou no domingo passado na Avenida Ceará. Inicialmente, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) interditou parcialmente a via. No entanto, o avanço da cratera causou a interdição total da Avenida Ceará nos dois sentido.

Só faltam três metros para a enorme cratera atingir toda a Avenida Ceará. Até parte da cerca de um condomínio já foi engolida pela erosão. Segundo o secretário, o solapamento vem ocorrendo por baixo, o que impede medidas corretivas para evitar a ampliação da cratera.

Fonte: Campo Grande News