Alunos da Escola Maria Aquino que participam do projeto com alunos do Japão (Foto: Folha de Naviraí/ Jr Lopes)
O “Projeto Brasil e Japão: Um oceano que separa e uma língua que une”, desenvolvido pela professora Wanieyre de Oliveira, foi classificado no Prêmio Ação Destaque, na categoria SEFE (Sistema Educacional Família e Escola) indica 2014 do Sistema Educacional Família Escola para reapresentar Naviraí, nos dias 27, 28 e 29 de outubro na cidade de Curitiba-PR. Concorrerão ao prêmio projetos desenvolvidos pelo Sistema SEFE de todo o Brasil.
O SEFE é uma empresa Paranaense, atuante há 18 anos em diversos estados brasileiros, que desenvolve um projeto inovador destinado às escolas da rede pública de ensino, envolvendo aluno, família e escola. Naviraí está engajado neste sistema de apostilamento desde maio deste ano. O sistema é idealizado por educadores com experiência em sala de aula, é constituído por um conjunto de recursos didáticos, pedagógicos e tecnológicos, composto de materiais de apoio e palestras aos familiares e assessoramento pedagógico para as equipes técnico-pedagógicas das escolas e para as Gerências Municipais de Educação.
Segundo a professora Wanieyre as apostilas do SEFE, se encaixaram perfeitamente no “Projeto Brasil e Japão: um oceano que separa e uma língua que une”, pois assim como no projeto o apostilamento trabalha a interdisciplinaridade, fazendo com que os alunos desenvolvam as atividades propostas de maneira prazerosa e eficaz, permitindo a criação e a diversão de todos os envolvidos no processo.
– A troca de informações é desenvolvida entre os alunos do terceiro ano “A” da Escola Maria Aquino em Naviraí, com os alunos da Escola Brasileira Professor Kawase localizado no Japão, província de Gifu-Ken. O projeto surgiu como um desafio para interligar os diversos conteúdos que compõe o currículo do terceiro ano, planejando e desenvolvendo de maneira com que os alunos pudessem fazer trocas de conhecimentos e de experiências – explica a educadora.
Foram trabalhadas atividades de leitura, escrita e reescrita, biografia, cartões postais, folders, cartas, bilhetes e outros gêneros textuais que os alunos tiveram a oportunidade de compartilhar com os alunos do Japão.
– O formato do projeto dimensionou de forma que as escritas melhoraram significativamente, pois possuíam objetivos. O resgate da escrita de cartas, cartões, emails, convites, bilhetes e do face aberto para o projeto são interessantes e prazerosos, pois há um destinatário real, surgindo assim a necessidade de escrever bem e se fazer entender. O intercâmbio se torna ainda mais interessante com o envolvimento das mídias tecnológicas, pois envolve a descoberta de uma cultura interessante e rica: a japonesa – destaca a professora.
Fonte: Folha de Naviraí/ Jr Lopes