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Postada por: João Guizolfi dia 09/10/2014
Três das quadrigêmeas indígenas têm alta de UTI Neonatal em MS
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Três das quadrigêmeas indígenas tem alta da UTI Neonatal em MS (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)


Três das quadrigêmeas da indígena Denir Campos, que descobriu a gravidez de quatro bebês durante o parto em agosto, tiveram alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da maternidade Cândido Mariano e do Hospital Regional (HR), em Campo Grande.


Elizabete, Elizângela e Elizete saíram da UTI há cerca de dez dias porque tiveram ganho de peso significativo e respiram sem ajuda de aparelhos. Apesar da melhora no estado de saúde, elas continuam internadas, agora em uma Unidade Intermediária (UI).


Conforme os médicos, ainda não há previsão de alta. A outra bebê, Eliza, permanece na UTI Neonatal da maternidade porque ainda não atingiu o peso de um quilo, uma das condições mínimas para ser retirada do tratamento intensivo.


A pediatra neonatal Louise Zangari, do HR, disse ao G1 que Elizabete ganhou 320 gramas durante o tempo em que ficou na UTI e atualmente pesa 1,490 kg.


A bebê prematura também passou por uma laserterapia nos olhos, para corrigir uma retinopatia da prematuridade, comum em prematuros. Ela permanece em uma incubadora para manter a temperatura do corpo.


Elizângela e Elizete, que nasceram com 1,050 quilo e 1,125 quilo, respectivamente, tiveram ganho de peso semelhante ao de Elizabete. A primeira, atualmente, está com 1,415 quilo e a segunda, com 1,495 quilo.


Expectativa


A evolução no quadro clínico das filhas deixou Denir Campos, 37 anos, e Odair Cândido, 32 anos, ainda mais ansiosos pela alta das meninas dos hospitais.


"De pouquinho em pouquinho elas estão ficando mais fortes e daqui a pouco já vão poder sair. Não vejo a hora de levar todas para casa", contou Denir ao G1.


O pai também espera pelo momento de reunir as caçulas com as outras quatro irmãs. "O dia em que elas saírem daqui [hospital] vai ser minha alegria completa.


Vamos poder voltar para casa e cuidar de todas juntas", afirmou.


Enquanto isso não acontece, os pais tentam organizar a rotina para visitar as quatro bebês, em dois hospitais diferentes, quase que diariamente. Eles garantem que o contato com as filhas é tão intenso que as meninas abrem os olhos e sorriem quando estão perto deles. "Elas já reconhecem, sabem que somos nós aqui. É muito bom ver que elas abrem os olhinhos quando a gente fala com elas", confessou Denir.


Fonte: G1-MS







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