Fila na porta de agência do Banco do Brasil, na Rua Maracaju.
As agências bancárias em Campo Grande reabriram as portas na manhã de hoje (7) após sete dias de paralisação. Clientes já lotam os bancos para resolver as pendências financeiras. Imagens feitas por um leitor do Campo Grande News mostram as filas enormes que já tomam conta de várias unidades na Capital, uma delas a do Banco do Brasil, na Rua Maracaju.
A greve, que começou na terça-feira (30), terminou ontem à noite, após assembleia da categoria. Os bancários aceitaram o reajuste salarial de 8,5% proposto pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
Na 9° rodada de negociações, que aconteceu na sexta-feira em Brasília, a Fenaban aumentou o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
Os bancos também vão incluir na Convenção Coletiva o compromisso de que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho.
Outros avanços nas negociações destacados pela categoria incluem o adiantamento do 13º salário para afastados; a readmissão automática de bancárias demitidas e que comprovarem gestação no período do aviso prévio; e a realização de seminários periódicos para discutir tendências de novas tecnologias.
A cobrança de metas passará a ser proibida não somente por mensagem de celular, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital, conforme a assembleia.
De acordo com o Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban propõe a compensação dos dias parados durante a greve na forma de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro - para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro para servidores com jornada de oito horas.
Greve- Das 130 agências em Mato Grosso do Sul, 80 ficaram fechadas, sendo 69 na Capital. A paralisação contou com a participação de 1.915 trabalhadores de bancos públicos e privados.
Fonte: Dourados News