Entre cadeirantes, a acessibilidade é um dos temas mais debatidos (Foto: Marcos Ermínio)
Para chamar a atenção e marcar o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, várias pessoas se reúnem desde o início desta terça-feira (23) no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a 14 de Julho, no centro da Capital.
O objetivo é conscientizar a população sobre o tema e principalmente mostrar que mais do que ser “aceito”, o deficiente deve estar incluído na sociedade.
Aos 47 anos, a deficiente visual Telma Nantes de Matos vive uma vida sem limites e está incluída na sociedde. Após conquistas o próprio espaço, agora ela atua na Coordenadoria de Políticas para Pessoa com Deficiência, setor da SAS (Secretaria de Assistência Social) e luta pelos direitos de outros deficientes.
“As leis existem, mas nós precisamos que elas sejam efetivadas. É uma luta árdua, ainda há muito o que avançar, mas o principal é facilitar o acesso dessas pessoas ao desporto e ao lazer, por exemplo”, conta Telma. A servidora explica ainda que ações em CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) da Capital estão sendo desenvolvidas para melhorar a vida de quem ainda sofre por ser diferente.
A secretária-adjunta da SAS, Alinete Dobes, explica que levar os deficientes para a rua e chamar a atenção de quem passa pela principal avenida da cidade é uma ação da administração para que a população se conscientize.
“Precisamos de uma vez por todas mostrar que essas pessoas existem e que elas precisam ser incluídas na nossa sociedade”, completa.
Dados - O último censo do IBGE, feito em 2010, revela que existem 525,9 mil deficientes em Mato Grosso do Sul e mais da metade trabalha com carteira assinada.
O número representa mais da metade dos deficientes e 21,7% dos 1,1 milhão de trabalhadores do Estado. Os dados também revelam que só em Campo Grande, no ano do censo, havia 170,4 mil deficientes
Fonte: Campo Grande News