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Postada por: Jr Lopes dia 10/08/2014
Primeiro-ministro de Israel diz que ação em Gaza continuará
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Israel faz ofensiva mais forte em anos na Faixa de Gaza (Foto: Reuters)


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (10) que a operação Limite Protetor continuará até que os israelenses tenham "tranquilidade" e afirmou aos seus ministros que "não negociará sob fogo".


"A operação Limite Protetor continua. Não declaramos seu final em nenhum momento e ela continuará até alcançar seu objetivo", disse Netanyahu no começo da reunião semanal com o Conselho de Ministros, realizado hoje na sede do Ministério da Defesa em Tel Aviv.


Netanyahu, pressionado pela ala mais à direita do governo para que retome as operações terrestres e derrube pela força militar o governo do Hamas, considerou que 'levará algum tempo' até que a calma retorne para a população israelense.
Israel lançou a ofensiva militar em 8 de julho, e até agora quase dois mil palestinos e 67 israelenses morreram. A fase terrestre foi encerrada na sexta-feira, após aceitar um cessar-fogo humanitário de 72 horas a pedido do Egito.


Desde então, as duas partes retomaram os ataques mútuos, enquanto o governo egípcio tenta conseguir que israelenses e palestinos cheguem a um acordo durável.


Sexta-feira, pouco antes do fim do cessar-fogo, Israel retirou sua delegação do Cairo, embora os contatos com a delegação palestina continuem hoje na capital egípcia.


Entenda


Os confrontos entre judeus e palestinos têm origem na ocupação da antiga Palestina a partir do final do século 19. A região então pertencia ao Imperio Otomano e era habitada por 500 mil árabes.


Os judeus começaram a chegar após decisão do primeiro encontro sionista, que estimulou a migração em massa para a região, onde deveria ser criado o Estado de Israel – o que aconteceu em 14 de maio de 1948, quando ali já viviam 600 mil judeus.


Antes disso, porém, os conflitos entre judeus e árabes já haviam começado e se intensificado à medida que a imigração judia aumentava.


Em 1947, a ONU tentou acabar com a tensão propondo que o território fosse dividido em dois, com a criação de um Estado judeu e outro árabe. Jerusalém seria um "enclave internacional". Os árabes recusaram a proposta.


Nos anos seguintes à declaração de independência de Israel houve uma sequência de guerras contra o Estado judeu, que sempre saiu vencedor.


Fonte: Reuters







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